Casos de chikungunya crescem no estado de São Paulo no início do ano, até com mortes

  • Cláudia Canelli
  • Publicado em 6 de maio de 2021 às 21:30
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De janeiro até hoje, o estado registra 2,1 mil casos e duas mortes, assim como 60,7 mil casos de dengue, com 12 mortes

O número de casos de chikungunya, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, cresceu no estado de São Paulo neste início de ano.

Desde janeiro o estado registrou 2,1 mil casos confirmados da doença e duas mortes.

Em todo o ano passado foram registrados 240 casos da doença, sem óbitos.

Segundo a Secretaria da Saúde de São Paulo, há tendência de aumento da doença devido à sazonalidade, pois não houve muita intensidade nos últimos três anos.

Dengue e zika

Quanto aos casos de dengue, doença também transmitida pelo mesmo mosquito, o estado de São Paulo registrou 60,7 mil casos da doença e 12 óbitos, com dados computados até o dia 5 de maio.

Em todo o ano passado foram confirmados 194.381 casos, com 141 mortes.

Em relação à zika, três casos foram confirmados no estado paulista até o mês de abril, enquanto no ano passado foram confirmados 13 casos, sem óbitos.

Sintomas

Tanto a dengue quanto a zika e a chikungunya podem vir acompanhadas de febre, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo, mas há alguma diferença entre elas.

No caso da dengue, costuma haver uma dor atrás dos olhos. A chikungunya pode provocar dor e inchaço nas articulações. A zika, por sua vez, pode causar febre baixa e vermelhidão nos olhos.

Para combater o mosquito transmissor dessas três doenças, as pessoas devem manter os ambientes e recipientes limpos e sem acúmulo de água, que favorecem a proliferação do inseto.

Segundo a secretaria, cerca de 80% dos criadouros do mosquito estão concentrados em residências.


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