Microchipagem e castração de animais é tema de audiência na Câmara

  • Bernardo Teixeira
  • Publicado em 20 de março de 2021 às 09:00
  • Modificado em 20 de março de 2021 às 11:13
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A proposta obriga práticas como a castração de animais, além de proibir a venda de animais

Objetivo do projeto é fechar o cerco contra criadores de fundo de quintal

 

A Comissão de Defesa do Meio Ambiente e dos Animais da Câmara Municipal de Franca realizou mais uma audiência pública no Plenário na manhã desta sexta-feira, 19.

O tema desta vez foi o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 16/2021, de autoria da vereadora Lindsay Cardoso (Cidadania), que também é presidente da Comissão.

A proposta obriga práticas como a castração, após compra ou adoção, de animais adultos em até seis meses e a de filhotes até os seus dois anos de vida, além de proibir a venda de animais que não estão microchipados (dispositivo eletrônico que irá conter dados tanto do criador quanto do comprador).

A Mesa do evento foi composta por Lindsay, que presidiu os trabalhos; e pelos parlamentares Ilton Ferreira (PL) e Ronaldo Carvalho (Cidadania), membro da Comissão do Meio Ambiente e Animais. Marcaram presença os vereadores Luiz Amaral (Republicanos), Lurdinha Granzotte (PSL) e Marcelo Tidy (DEM) e o veterinário André Oliveira participou via teleconferência.

Lindsay avaliou positivamente a realização da audiência: “Conseguimos esclarecer muitos pontos, principalmente sobre a microchipagem. O intuito do projeto é fechar o cerco aos criadores de fundo de quintal. A microchipagem é mais uma segurança para o animal: se ele for parar em via pública, saberemos quem é o proprietário e de que canil ele veio. Sobre a castração, fiquei chocada com as pessoas associarem a castração a maus tratos. Castração é qualidade de vida. Quem ama castra seu animal”.

 


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