Transplante capilar feminino: saiba quando é indicado e como é feito o procedimento

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 29 de março de 2024 às 12:00
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As mulheres também sofrem com a alopecia, conhecida como calvície. E, assim como os homens, o transplante capilar pode solucionar o problema

Mulheres também sofrem com alopecia – foto Freepik

 

Cerca de 42 milhões de brasileiros sofrem com algum grau de alopecia, ou queda de cabelo, indicam dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

E, para combater o problema, tem crescido a procura pelo transplante capilar. Ainda de acordo com a SBD, houve um aumento de 152% em implantes capilares em 10 anos, o que também chama a atenção do público feminino.

O transplante vem sendo cada vez mais procurado entre mulheres que enfrentam problemas de calvície e rarefação capilar.

Esse procedimento, antes associado principalmente aos homens, tem ganhado destaque como uma opção eficaz para corrigir questões estéticas relacionadas ao cabelo.

Casos mais comuns para o transplante capilar feminino

De acordo com o Dr. Gustavo Martins, dermatologista e presidente do Instituto Brasileiro de Transplante Capilar, o transplante capilar feminino é uma opção para mulheres com testa alta ou alopecia androgenética, mais conhecida como calvície feminina.

Ele ressalta que muitas mulheres sofrem com a perda de cabelo, o que pode resultar em uma desarmonia facial e uma sensação de desconforto.

“Essas mulheres sofrem com uma perda de cabelo, com aumento da testa, desarmonia no rosto, os fios ficam ralos e com pouco volume. Isso prejudica a autoestima, e elas procuram formas de tratamento e cuidado”, afirma o médico.

Diferentes técnicas

Existem diferentes técnicas de transplante capilar disponíveis, adaptadas às necessidades e preferências individuais das pacientes.

“Uma abordagem comum é a técnica FUE, que permite a extração dos folículos capilares da parte de trás da cabeça sem a necessidade de raspar a área receptora na frente. Isso permite uma recuperação mais discreta”, destaca Martins.

É importante ressaltar que a escolha da técnica adequada deve ocorrer após uma consulta médica detalhada, levando em consideração o tipo de alopecia, as características do cabelo e as preferências da paciente.

A cirurgia em si é minimamente invasiva, utilizando microscópios e técnicas de incisão precisas para garantir resultados consistentes e naturais.

Cirurgia feita na Turquia

A influencer digital Adriana Muller compartilhou sua experiência positiva com o transplante capilar, destacando os resultados promissores após o procedimento, feito na Turquia.

“Fiz a cirurgia que durou 8 horas. Ela é bem longa, foi tirado um palmo de cabelo da parte de trás. Eles retiram os folículos com um aparelho, um total de 3 mil fios de cabelo para serem implantados na parte da frente. O pós-operatório foi dolorido, senti um pouco de dor na cabeça ainda. Porém, o resultado está promissor”, conta.

Segundo Adriana, já está nascendo cabelo, com muitos fios novos, preenchendo totalmente o “buraco” da parte da frente que a incomodava tanto.

Ela explica que o cabelo vai começar a aparecer maior em torno de seis a oito meses, mas em quatro semanas ela já percebeu o aparecimento dos fios.

“É um bom procedimento, inclusive para quem quer reduzir a testa. É melhor do que fazer a cirurgia de redução de testa, porque o implante capilar permite com que você adicione cabelo onde não há, onde não irá crescer. Então é incrível, foi um sucesso”, conclui a influenciadora.

A experiência de Adriana mostra como o transplante capilar pode não apenas restaurar o cabelo, mas também para melhorar a autoestima e a harmonia facial das mulheres.

*Informações Saúde em Dia


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