Sedentarismo é inimigo número 1 do coração, alerta cardiologista

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 10 de março de 2024 às 12:30
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Cardiologista alerta os riscos que o sedentarismo causa ao coração e ensina estratégias para ter uma rotina mais ativa e saudável

De acordo com a OMS, mais de 20% da população mundial adulta é sedentária – foto Freepik

 

Neste domingo (10/3), se comemora o Dia Nacional de Combate ao Sedentarismo. A data tem como objetivo aumentar a conscientização sobre este que tem sido um dos grandes males do século 21.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 20% da população mundial adulta e 80% dos adolescentes de todo o mundo são considerados inativos fisicamente. Ou seja, não praticam nenhum tipo de atividade física regularmente.

Riscos do sedentarismo

Esse é um grande alerta para a saúde pública mundial, uma vez que o sedentarismo causa o aumento dos riscos de doenças cardiovasculares, obesidade e problemas musculares.

Além disso, a condição também compromete o sistema cardiovascular, eleva a pressão arterial e reduz a eficiência metabólica.

Isso, por sua vez, contribui para o ganho de peso e a perda de massa muscular, afetando diretamente a qualidade de vida.

Inimigo número 1 do coração

De acordo com o médico cardiologista Dr. Robеrto Yano, um dos maiores efeitos negativos do sedentarismo à saúde é seu impacto no coração e sistema cardiovascular.

“A falta de atividade física regular compromete o coração como um todo, aumentando os riscos de doenças cardiovasculares. Isso porque ela contribui para o acúmulo de gorduras nas artérias, aumenta a pressão arterial e reduz a capacidade do coração de bombear sangue eficientemente para o corpo”, adverte o cardiologista.

O sedentarismo também está relacionado a diversas doenças cardiovasculares, como tromboses, angina, hipertensão, insuficiência cardíaca e infarto do miocárdio, explica Roberto Yano.

Fugindo do sedentarismo

Parece ser difícil pensar em estratégias para fugir do sedentarismo mesmo em uma rotina corrida. No entanto, mudar os hábitos, na verdade, pode ser mais fácil do que parece.

O ideal é que se realize pelo menos 150 minutos de exercício físico por semana. Roberto salienta que esse tempo não precisa necessariamente ser gasto em academias, mas também incorporando os exercícios no seu dia a dia.

“Muitas pessoas acreditam que ser mais saudável é caro, que para praticar atividades físicas é preciso ir para academias, pagar um personal, etc., mas já é possível deixar de ser sedentário incluindo algumas atividades no seu dia a dia e fazendo algumas modificações”, explica.

Por exemplo, trocar o carro pela bicicleta em algum momento, ou trocar duas vezes na semana o elevador pelas escadas, já pode ajudar. O médico sugere ainda estratégias como passear você mesmo com seu cachorro, entre outros.

“Essas coisas podem parecer simples, mas já são grandes avanços para quem está no total sedentarismo”, afirma o Dr. Roberto Yano.

*Informações Saúde em Dia


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