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Reiki é uma técnica terapêutica natural japonesa que se utiliza da energia vital para equilíbrio e harmonia
Ansiedade, estresse e solidão são apenas três das emoções/reações do corpo ampliadas pelo isolamento decorrente do coronavírus.
Entre as muitas técnicas terapêuticas buscadas para amenizar os efeitos dessa mudança de hábitos, o reiki é uma delas, pois promete amenizar tais efeitos sendo aplicado à distância.
Como explica Tecah Titton, terapeuta holística e Master Reiki Usui (tem formação no sistema Usui), reiki é um método de “cura natural de origem japonesa, que se utiliza da energia vital para equilíbrio e harmonia”.
“Por meio da imposição das mãos, a energia é captada do universo pelo reikiano – que atua apenas como transmissor da energia vital -, podendo ser aplicada em 14 pontos específicos”, detalha.
Tais pontos estão distribuídos em todo o corpo (cabeça, tronco, abdômen, regiões baixas, pernas e pés).
Reiki: terapila alternativa harmoniza os chakras
A prática promove o alinhamento dos centros de energia do corpo – os chamados chakras.
“Harmonizados, esses centros propiciam bem-estar físico, mental e emocional. Por ser uma técnica de cura natural, pode ser associado a qualquer tratamento, sem danos”, garante Tecah.
Tal harmonização leva a diferentes benefícios, como diminuição do estresse e ansiedade, alívio de sintomas de pânico, dores crônicas, insônia e enxaqueca.
Promete, ainda, minimizar efeitos colaterais da quimioterapia, entre outros benefícios.
“O reiki ajuda a ativar nosso sistema imunológico. Além disso, nos equilibra em quatro níveis: físico, mental, emocional e espiritual”, destaca.
Depressão, insônia, insegurança
Camila Ribeiro Monteiro, terapeuta reikiana da Casa da Consciência, conta ser procurada, na maioria das vezes, por pessoas que lidam com: depressão, angústia, solidão, síndrome do pânico, dificuldade de superar algo, choque e traumas, insegurança, doenças físicas em geral, decepções, ansiedade, estresse e insônia.
Com a chegada da pandemia, o perfil dos que buscam ajuda se concentrou mais nas situações bem características do período: solidão forte (por conta do isolamento), estresse (pela incerteza financeira), ansiedade (em nível mais forte), desesperança e desespero.
Sessão de reiki: como funciona
Desde 2017, o reiki é reconhecido como terapia (portaria 849 do Ministério da Saúde), sendo oferecido pelo SUS como forma de tratamento preventivo e auxiliar, sem efeitos colaterais. Por isso, não impõe restrições ou contraindicações.
“Reiki nada mais é do que energia”, reforça Tecah. Detalhe: também pode ser aplicado em animais, plantas e até em ambientes.
Uma sessão presencial de reiki ocorre com a pessoa deitada, preferencialmente. Não é necessários se despir – apenas recomenda-se a retirada de óculos e objetos dos bolsos.
“O (terapeuta) reikiano usará as suas mãos para canalizar a energia universal e as impostará no paciente em 14 pontos específicos – e onde mais achar necessário no momento da sessão -, mentalizando os símbolos e sons do reiki”, detalha Tecah sobre a sessão que dura em torno de 60 minutos.
Energia à distância
Além da aplicação da técnica in loco, é possível colocar o reiki em prática à distância.
Há diferentes formas de fazer isso: individualmente, entre a pessoa e o terapeuta, e em grupo, uma vez por semana, numa espécie de corrente.
A aplicação do reiki também pode ser feita para animais de estimação.
“A recomendação é que, durante o recebimento, a pessoa esteja relaxada – pode estar deitada, sentada, com música ambiente, aromas ou cores, em oração, meditação, fazendo mantras. Importante é estar em posição de relaxamento e, de preferência, sozinha”, frisa.
Ambas as terapeutas reforçam a necessidade de se estar receptivo para o reiki.
“Às vezes, as pessoas deixam o nome de conhecidos para receber e não os avisam. O reiki será enviado porque o nome está na lista, mas não necessariamente será recebido, pois é necessário estar aberto a ele. Ter a consciência e a vontade de receber é importantíssimo”, salienta Camila.
Quantas sessões são necessárias?
A aplicação da técnica vai depender do motivo que levou a pessoa a procurar ajuda.
“Não podemos definir precisamente quantas sessões são necessárias, mas indico de três a quatro, em dias seguidos, para remover bloqueios. Depois, de duas a três sessões semanais e, depois, quinzenais ou quantas mais forem necessárias”, exemplifica Tecah.
Outro fator que influencia, segundo Camila, é o grau de abertura diante da técnica.
“O reiki emergencial, feito imediatamente após um trauma forte – acidente, choque, perda de ente querido, de emprego, ou seja, algo repentino e intenso -, é o mais palpável no sentido de resultado rápido e visível. Em 20 minutos, no máximo, a pessoa já nota diferença, consegue voltar a respirar melhor e ficar mais calma”, afirma.