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De acordo com um neurocientista especializado em Alzheimer, um hábito simples e acessível pode prevenir a doença. Descubra qual é!
Hábito simples pode ajudar a prevenir o desenvolvimento do Alzheimer – foto Arquivo
O Alzheimer é uma doença que compromete funções cognitivas, a memória e ocasiona uma série de sintomas neuropsiquiátricos.
Por ser um problema neurodegenerativo progressivo, o quadro piora com o tempo e precisa ser tratado.
Apesar de vários fatores estarem associados ao seu surgimento, um hábito simples pode ajudar a prevenir o desenvolvimento da doença.
Em um vídeo publicado no TikTok, Robert W.B. Love, neurocientista e especialista em Alzheimer, compartilhou uma forma inusitada de prevenir a doença.
Ele revelou que cultivar relacionamentos saudáveis ajuda a diminuir os riscos de desenvolver o transtorno neurodegenerativo.
“Ter relacionamentos saudáveis é uma das melhores coisas que você pode fazer pela sua saúde geral, pela saúde do seu cérebro e ainda ajuda a reduzir o risco da doença de Alzheimer.”
Entre os sintomas iniciais da doença de Alzheimer estão pequenos problemas de memória, alteração de personalidade, confusão e desorientação.
O desenvolvimento do quadro está relacionado a diversos fatores como genética, idade, lesões na cabeça, doenças cardiovasculares e também ao acúmulo de duas substâncias no cérebro, amilóide e tau.
Significado na vida
Love citou alguns motivos pelos quais os relacionamentos ajudam a evitar o problema de saúde. “Bem, número um, os relacionamentos nos dão propósito e significado na vida”, disse ele.
“Ter um propósito e significado na vida não é apenas ótimo para a sua saúde, mas também é ótimo para a sua saúde mental e ajuda a reduzir o risco de Alzheimer”, acrescentou.
De acordo com o neurocientista, os bons relacionamentos ajudam a reduzir o estresse e a ansiedade. “Os humanos são criaturas sociais. Precisamos estar perto de pessoas amorosas. E estes são familiares ou amigos, então isso é muito importante”, destacou.
Além disso, Love disse que a solidão é um dos maiores fatores de risco para doenças e que pode ser “tão ruim para a saúde quanto fumar ”. “Ter bons relacionamentos é uma ótima maneira de ajudar a prevenir a solidão”, ressaltou.
O especialista não é o único que associa a solidão a quadros de declínio cognitivo e demência.
Um estudo, publicado na revista Neurology em 2020, descobriu que pessoas solitárias com idades entre 60 e 79 anos tinham três vezes mais probabilidade de desenvolver demência do que as pessoas que não relataram sentir-se sozinhas.
Problemas como tamanhos cerebrais menores e habilidades de funções executivas mais deficientes, como a capacidade de planejar, focar a atenção e lembrar instruções também podem estar relacionadas à solidão.