Conforme anoitece e o Sol se põe, a produção da melatonina começa a ocorrer na nossa cabeça. A meta é preparar o organismo para o sono ao longo do período noturno.
No raiar de um novo dia, quando a claridade volta a aparecer, a produção da melatonina é interrompida, o que prepara o corpo para despertar e se preparar para as atividades diárias.
Só que esse ciclo de sono e vigília, ditado em grande parte por esse hormônio, pode ser atrapalhado por uma série de fatores, a começar pela exposição à luz durante a noite.
Restrições de uso
Embora a melatonina seja enquadrada agora como um suplemento alimentar e possa ser comprada sem prescrição nas drogarias convencionais, a Anvisa impôs algumas restrições ao seu uso.
A primeira é que ela só poderá ser tomada por pessoas com mais de 19 anos de idade e a dosagem é de, no máximo, 0,21 miligramas por dia.
A dose aprovada no país, de 0,21 mg, fica muito próxima àquilo que é produzido em média pelo próprio organismo, o que diminui o risco de eventos adversos mais preocupantes.
Ainda não existe um consenso de qual é a dose adequada para obter um efeito terapêutico nos pacientes que têm indicação de uso.