Horário brasileiro de verão termina no próximo domingo, 18 de fevereiro

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 14 de fevereiro de 2018 às 15:39
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:34
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Dez estados e Distrito Federal devem atrasar os relógios em uma hora a partir da 0h de domingo

O horário de verão, em vigor
desde outubro do ano passado, acaba na primeira hora do próximo domingo, 18 de
fevereiro.

À meia-noite entre sábado e
domingo, os moradores de 10 estados e do Distrito Federal devem atrasar o
relógio em uma hora.

O
ajuste vale para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste (São Paulo, Rio de
Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina,
Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal).

Com
isso, o horário no leste do Amazonas e nos estados de Roraima e Rondônia fica 1
hora “atrasado” em relação a Brasília, enquanto oeste do Amazonas e
Acre ficam 2 horas atrás.

Economia de energia

O horário de verão foi
instituído com o objetivo de economizar energia no país em função do maior aproveitamento
do período de luz solar.

A
medida foi usada pela primeira vez em 1931 e depois em outros anos, sem
regularidade. Em 2008, ganhou caráter permanente e passou a vigorar do terceiro
domingo de outubro até o terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte.

O
governo federal chegou a avaliar o fim do horário de verão neste ano, depois
que um estudo do Ministério de Minas e Energia indicou que o programa vem
perdendo efetividade. A análise mostrou que a intensidade de consumo de energia
elétrica estava mais ligada à temperatura do que ao horário, com picos nas
horas mais quentes do dia.

Porém, o Brasil enfrenta um
período de estiagem, com hidrelétricas com níveis de água reduzidos, o que vem
obrigando o governo a ligar as termelétricas (de operação mais cara) e até
mesmo a importar energia de outros países. 

Começa mais tarde

O
presidente Michel Temer acabou editando um decreto que reduz a duração do
horário de verão, e não o elimina. Assim, neste ano, ele começará em 04 de
novembro, um fim de semana após o segundo turno das eleições, marcado para o
dia 28 de outubro.

A mudança foi um pedido do presidente do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, para evitar atrasos na apuração dos
votos e na divulgação dos resultados do pleito. Um dos exemplos citados pelo
tribunal foi o Acre, onde as urnas são fechadas três horas depois de a contagem
de votos já ter sido iniciada nas regiões Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste.


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