Escritora da Academia Francana de Letras lança obra de crônicas sobre viagens

  • Nene Sanches
  • Publicado em 16 de janeiro de 2024 às 18:00
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Regina Helena Bastianini ocupa a cadeira nº 22 (patrono Jonas Deocleciano Ribeiro) da Academia Francana de Letras.

A escritora Regina Bastianini, membro da Academia Francana de Letras, está prestes a lançar seu sexto livro, o primeiro em mais de dez anos.

A obra de crônicas, intitulada “Terra em Canto”, será apresentada ao público em geral nesta quarta-feira (17), às 19h30, no Sebo Almanaque. A obra poderá ser adquirida no dia por R$ 20.

Trata-se de um trabalho no qual Regina apresenta suas impressões de viagens que fez ao longo de sua vida.

“É um livro bem simples, bem despretensioso, mas que tenta tratar de forma lírica alguns posicionamentos e algumas visões de lugares por onde passei”, comenta a autora. “Não tive a intenção de ‘descrever’ nada. É um olhar, digamos, de alma para os lugares, em diferentes momentos da minha vida”.

Entre os locais abordados por Bastianini, estão cidades históricas de Minas Gerais, cidades do estado de São Paulo e até capitais europeias como Berlim (Alemanha) e Budapeste (Hungria).

Talento francano

Regina Helena Bastianini ocupa a cadeira nº 22 (patrono Jonas Deocleciano Ribeiro) da Academia Francana de Letras. Nascida em Cristais Paulista (SP), ela é professora de Literatura Portuguesa e Literatura Brasileira.

Além de “Terra em Canto”, escreveu os livros de poemas “Eu e o Mundo” (1990), “Entrenós” (2003), “Contraponto” (2006) e “Mar em Canto” (2012), e a obra de crônicas “No Tempo dos Lambaris Sagrados” (2009).

A semelhança de títulos de “Mar em Canto” e “Terra em Canto” não é coincidência. Segundo Regina, as duas obras dialogam entre si.

“Faz parte de um projeto antigo que ficou parado por alguns percalços, mas que decidi e consegui retomar agora. Pretendo que a sequência seja Vida em Pranto”, explica.

E, doze anos após o lançamento do seu último livro, a escritora vê “Terra em Canto” como uma espécie de renascimento. “Quem tem a pretensão de escrever, por mais consciente que seja de seus limites, sabe que é muito difícil ‘ficar calado’ ”, finaliza Regina.


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