Dívidas podem afetar saúde física e mental; veja como escapar disso

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 2 de setembro de 2024 às 22:00
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Grande parte das pessoas com dívidas sentem impactos físicos e emocionais; conheça dicas essenciais para não se endividar

De acordo com o Serasa, até julho deste ano, 72 milhões de pessoas estavam inadimplentes – foto Shutterstock

 

Segundo o Mapa da Inadimplência do Serasa, mais de 72 milhões de pessoas tinham dívidas em julho deste ano.

E isso não é apenas uma questão econômica, podendo também criar problemas ligados à saúde. Afinal, de acordo com uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e do SPC, 82% dos inadimplentes sentem impactos físicas e mentais.

Alguns dos principais impactos citados pelos endividados no levantamento foram:

– Falta de sono (66%)
– Menos vontade de sair (60%)
– Alterações no apetite (51%)
– Compras compulsivas (26%)

Ou seja, se organizar financeiramente é crucial, tanto para o bolso quanto para a saúde e o bem-estar.

“Planejamento e organização trazem qualidade de vida e segurança, dois fatores fundamentais para uma mente tranquila”, explica Thaíne Clemente, executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal 100% online.

Mas como exatamente se organizar para evitar problemas com dinheiro? A seguir, a especialista dá dicas para não se endividar:

Anote seus gastos

Anote tudo, desde as despesas recorrentes, como água e luz, até os pedidos esporádicos de delivery.

A ação de anotar, seja em uma planilha de gastos ou em um aplicativo de finanças, cria o hábito saudável do registro, essencial para o controle.

“Assim, você enxerga o tamanho real das despesas e tem mais clareza da situação, identificando onde e como o dinheiro está sendo gasto, se existe desperdício e como contorná-lo”, orienta Thaíne.

Reavalie o uso do cartão de crédito

O cartão de crédito pode parecer muito vantajoso, principalmente por conta das parcelas. Entretanto, uma das principais dicas para não se endividar é utilizar esse recurso com consciência.

“É importante que o uso do cartão seja inteligente e esteja planejado no orçamento pessoal. Avalie se vale a pena usá-lo com frequência, pois parcelas podem se acumular com facilidade e fugir do seu controle”.

“Crédito não é renda extra e, se não for usado com cautela, gera dívidas indesejadas”, alerta a especialista.

Estude educação financeira

É sempre importante se manter atualizado quando o assunto são as finanças. Por isso, nunca deixe de estudar sobre o tema.

“Manter-se atualizado sobre as melhores práticas de organização financeira faz muita diferença com o tempo”.

“Saber poupar dinheiro, quais são as formas ideais de utilizar o cartão de crédito e até mesmo quando é o momento de solicitar um empréstimo ou fazer investimentos pode ampliar possibilidades. Aos poucos, essas práticas acabam se tornando hábitos”, finaliza Thaíne.

*Informações Alto Astral


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