compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Desde que foi descoberto, tornou-se claro que a lista de sequelas do Covid-19 poderia ser extensa
Desde que foi descoberto, tornou-se claro que a lista de sequelas do Covid-19 poderia ser extensa.
Agora, além das já conhecidas perda de olfato, queda de cabelo e complicações neurológicas, a disfunção erétil também entra para o rol de consequências da doença.
A informação foi divulgada pela médica americana especialista em doenças infecciosas, Dena Grayso.
De acordo com ela, há, de fato, a possibilidade de que os homens desenvolvam essa complicação a longo prazo, mesmo após a plena recuperação da doença.
Isso ocorre em razão das consequências cardiovasculares decorrentes da infecção.
Como já é sabido, além dos danos aos pulmões, o Covid-19 também pode afetar outras partes do corpo — incluindo o coração, os rins, o cérebro e o sistema vascular.
‘Há uma preocupação real aqui de que os homens possam ter problemas de disfunção erétil a longo prazo com este vírus, porque sabemos que ele causa problemas vasculares’, disse Dena Grayson em entrevista à NBC Chicago LX.
O que é disfunção erétil?
Condição que afeta cerca de 16 milhões de pessoas no Brasil, a disfunção erétil ocorre quando um homem não consegue ter uma ereção firme para praticar a relação sexual.
As causas podem ser de origem psicológica ou terem influência de doenças crônicas ou hormonais.
Embora seja mais comum na terceira idade, a impotência sexual pode aparecer em qualquer idade, e alguns fatores de risco aumentam a chance de sua incidência.
Como por exemplo:
– Tabagismo;
– Consumo excessivo de bebidas alcóolicas;
– Doenças hormonais, como o diabetes;
– Doenças neurológicas, como Alzheimer e Parkinson;
– Distúrbios psicológicos.
O tratamento deve ser feito com acompanhamento médico especializado, que indicará a melhor opção.
Se a disfunção erétil estiver associada à ansiedade ou depressão, por exemplo, a recomendação é a de que se procure tratamento psicoterápico associado ao uso de medicamentos.
Mudanças no estilo de vida, como a prática diária de exercícios físicos, abandono do tabagismo e moderação no consumo de bebidas alcóolicas também podem ajudar.
*informações Revista Seleções