Disfunção erétil: nova sequela do Covid-19 preocupa homens

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 7 de dezembro de 2020 às 18:00
  • Modificado em 7 de dezembro de 2020 às 18:00
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Desde que foi descoberto, tornou-se claro que a lista de sequelas do Covid-19 poderia ser extensa

Desde que foi descoberto, tornou-se claro que a lista de sequelas do Covid-19 poderia ser extensa. 

Agora, além das já conhecidas perda de olfato, queda de cabelo e complicações neurológicas, a disfunção erétil também entra para o rol de consequências da doença. 

A informação foi divulgada pela médica americana especialista em doenças infecciosas, Dena Grayso. 

De acordo com ela, há, de fato, a possibilidade de que os homens desenvolvam essa complicação a longo prazo, mesmo após a plena recuperação da doença.

Isso ocorre em razão das consequências cardiovasculares decorrentes da infecção. 

Como já é sabido, além dos danos aos pulmões, o Covid-19 também pode afetar outras partes do corpo — incluindo o coração, os rins, o cérebro e o sistema vascular. 

‘Há uma preocupação real aqui de que os homens possam ter problemas de disfunção erétil a longo prazo com este vírus, porque sabemos que ele causa problemas vasculares’, disse Dena Grayson em entrevista à NBC Chicago LX. 

O que é disfunção erétil?​ 

Condição que afeta cerca de 16 milhões de pessoas no Brasil, a disfunção erétil ocorre quando um homem não consegue ter uma ereção firme para praticar a relação sexual.

As causas podem ser de origem psicológica ou terem influência de doenças crônicas ou hormonais.

Embora seja mais comum na terceira idade, a impotência sexual pode aparecer em qualquer idade, e alguns fatores de risco aumentam a chance de sua incidência.

Como por exemplo:

– Tabagismo;

– Consumo excessivo de bebidas alcóolicas;

– Doenças hormonais, como o diabetes;

– Doenças neurológicas, como Alzheimer e Parkinson;

– Distúrbios psicológicos.

O tratamento deve ser feito com acompanhamento médico especializado, que indicará a melhor opção. 

Se a disfunção erétil estiver associada à ansiedade ou depressão, por exemplo, a recomendação é a de que se procure tratamento psicoterápico associado ao uso de medicamentos.

Mudanças no estilo de vida, como a prática diária de exercícios físicos, abandono do tabagismo e moderação no consumo de bebidas alcóolicas também podem ajudar.

*informações Revista Seleções


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