Dilma sanciona o uso da “pílula do câncer” para os brasileiros em tratamento

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 14 de abril de 2016 às 22:42
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 17:43
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Depois de aprovação pela Câmara dos Deputados e no Senado Federal, presidente sanciona medicamento

Depois de passar pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, a autorização para o uso da “pílula do câncer” foi dada ontem pela presidente Dilma Rousseff. Com a aprovação do projeto de lei, está permitida a produção, a distribuição e o uso da fosfoetanolamina sintética.

Para utilizar o medicamento, segundo o texto aprovado, é necessário apresentar laudo médico e comprovar que sua condição de doente. Antes de usar, também é obrigatória a assinatura de um termo de consentimento e responsabilidade.

Com a liberação publicada hoje, no “Diário Oficial da União”, Dilma agradou o Congresso, mas contrariou, por exemplo, o Ministério da Saúde, da Ciência e Tecnologia e da própria Anvisa, entre outros órgãos. O medo deles é que os pacientes corram riscos por conta do medicamento.

O principal impasse é que a substância, embora tenha sido desenvolvida há 20 anos, venda somente esperanças, pois nunca passou por estudos clínicos que comprovem sua segurança e eficácia.

Além disso, os primeiros resultados de testes independentes feitos com a pílula, divulgados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, não foram bons, apresentando desempenho abaixo ao de outras drogas anticâncer já existentes.


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