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O Brasil segue como o maior produtor e exportador mundial da bebida, respondendo por quase 40% da cadeia global.

Tentou descobrir quanto? Se chutou menos de 50%, você errou feio. O café moído acumula uma alta de 80,2% nos últimos 12 meses, a maior inflação registrada para o produto desde a criação do Plano Real, em 1994.
Só em abril, a commodity teve aumento de 4,48%, depois de já ter subido 8,14% em março.
Entre os 377 itens que compõem o IPCA (indicador que mede a inflação), o café liderou com folga no ano. A explicação está numa combinação de fatores que vem afetando a produção.
Clima: Secas, geadas e ondas de calor reduziram a produtividade das lavouras. Só em 2024, o estresse climático fez a planta abortar os frutos antes do tempo.
Menos café no mundo: Vietnã, segundo maior produtor global, também teve quebra de safra.
Logística cara: Instabilidade no Oriente Médio encareceu o frete internacional.
Maior consumo: Mercado chinês explodiu. A China subiu da 20ª para a 6ª posição entre os maiores compradores de café brasileiro.
Mesmo com uma safra prevista de 55,7 milhões de sacas em 2025 (+2,7% em relação a 2024), ainda estamos longe do recorde de 63,1 milhões colhidas em 2020.
O Brasil segue como o maior produtor e exportador global da bebida, respondendo por quase 40% da cadeia global.
Segundo a plataforma The News, a cada 3 xícaras de café consumidas no mundo, pelo menos 1 é de café brasileiro.