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O que mais preocupa é a estimativa para o PIB do quarto trimestre, que, mesmo com datas como Black Friday e Natal, não passa dos 0,3%.
A semana em que será conhecido o Produto Interno Bruto (PIB) do país no terceiro trimestre começa com novos riscos no cenário.
A derrubada dos mercados globais na sexta-feira, em meio ao receio que uma nova variante da covid-19 resistente a vacinas se espalhe, trouxe o temor de um novo golpe forte na atividade.
Os reflexos disso são esperados nos mercados e na economia real, num momento em que a recuperação do tombo anterior já patina e as preocupações com a pressões inflacionárias e com as políticas fiscais e monetárias dominam.
Analistas mencionados pelo jornal Valor Econômico evitam traçar um prognóstico e veem as próximas semanas como fundamentais para discernir se a venda generalizada de ativos foi apenas um momento de pânico ou se de fato a um novo capítulo da pandemia.
Restrição de circulação
Um dos fatores que pode definir isso é a duração das políticas de restrição de circulação e de fronteiras, que já começam a ser adotadas por países.
No Brasil, isso adiciona pessimismo a um cenário que já vinha sendo revisado para pior. De acordo com projeções de 46 instituições colhidas pelo Valor Econômico, o PIB deve crescer apenas 0,6% em 2022.
Três meses atrás, a previsão era de alta de 2%. Para o terceiro trimestre, resultado que o IBGE divulga nesta quinta-feira (02), a expectativa é que a atividade econômica tenha ficado no “zero a zero”.
O que mais preocupa, porém, é a estimativa para o PIB do quarto trimestre, que, mesmo com datas como Black Friday e Natal, não passa dos 0,3%.
Além disso, a expectativa é que a taxa básica de juro volte aos dois dígitos em 2022.