Como funcionam as vacinas bivalentes contra a Covid-19 que serão aplicadas no Brasil

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 27 de janeiro de 2023 às 22:00
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As vacinas bivalentes contam com cepas atualizadas contra o coronavírus, incluindo a proteção contra a variante Ômicron

Vacinas bivalentes começarão a ser aplicadas no Brasil a partir de fevereiro

 

O Ministério da Saúde anunciou que as vacinas bivalentes contra a Covid-19 começarão a ser aplicadas no país a partir de fevereiro.

A campanha de imunização será voltada para públicos prioritários como estratégia de reforço.

As vacinas bivalentes contam com cepas atualizadas contra o coronavírus, incluindo a proteção contra a variante Ômicron.

Os imunizantes foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em novembro de 2022. Os primeiros lotes de vacinas bivalentes chegaram ao país em dezembro.

Como funcionam as vacinas bivalentes

As vacinas bivalentes são identificadas por tampa na cor cinza. Cada frasco possui seis doses e a vacina não deve ser diluída. O uso é indicado para a população a partir de 12 anos de idade como vacinação de reforço.

A Anvisa aponta que as doses devem ser aplicadas a partir de três meses após a série primária de vacina ou reforço anterior.

As doses tem prazo de validade de 12 meses, quando estocadas de -80°C a -60°C ou de -90°C a -60°C. Além disso, podem ser armazenadas em geladeira, entre 2°C e 8°C, por um único período de até dez semanas, não excedendo a data de validade original.

A vacina da Pfizer bivalente BA.1 está aprovada em pelo menos 35 países. Já a versão bivalente BA.4/BA.5 está aprovada em 33 países, como Canadá, Japão, Reino Unido, Estados Unidos, Austrália e Singapura, entre outros, além da União Europeia.

Ampla resposta imunológica

O reforço com a vacina bivalente da Pfizer contra a Covid-19, que também contempla as sublinhagens BA.4 e BA.5 da Ômicron, apresenta resposta imune significativamente superior em comparação com a vacinação com o imunizante original da farmacêutica.

As informações foram divulgadas pela Pfizer em novembro.

Segundo o comunicado, dados atualizados de um ensaio clínico de fases 2 e 3 demonstraram uma resposta imune neutralizante robusta um mês após uma dose de reforço da vacina bivalente.

A imunidade gerada foi acompanhada de um perfil de segurança e tolerabilidade semelhante entre as duas vacinas.

O desenvolvimento de vacinas atualizadas busca contemplar as mutações sofridas pelo coronavírus ao longo da pandemia.

A primeira geração de vacinas foi desenvolvida a partir da cepa original do vírus, que circulava no início da pandemia, em 2020.

*Informações CNN

 

 


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