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Alexandre Ferreira comentou sobre a situação crítica que Franca se encontra no momento, com ocupação de 100% dos leitos de UTI Covid
Prefeito de Franca, Alexandre Ferreira, fala em vídeo sobre a situação crítica da cidade
O prefeito de Franca, Alexandre Ferreira, falou em vídeo no início da noite desta quarta-feira, 17, sobre a situação grave e crítica do sistema de saúde da cidade.
Diante dos dados registrados todos os dias sobre o avanço da pandemia em todo o Brasil e, especificamente, na região de Franca, o lockdown pode estar bem mais próximo do que os francanos gostariam ou pensavam.
E mais: além de inevitável, ele é necessário para conter a disseminação do coronavírus na cidade.
Como Alexandre Ferreira menciona no vídeo, até a semana passada Franca mantinha um índice de ocupação de UTI Covid em pouco mais de 61%.
Nesta quarta-feira, 17, a ocupação é de 100%, ou seja, Franca não possui mais leitos de UTI disponíveis para nenhum paciente. A velocidade de disseminação do vírus impressiona.
A situação é extremamente crítica e preocupa, já que outras cidades da região, inclusive Ribeirão Preto, se encontram também na mesma posição que Franca.
Várias cidades da região acompanharam o lockdown de 5 dias decretado pelo prefeito Duarte Nogueira, de Ribeirão.
O problema encontrado em Franca não é somente a falta de leitos de UTI: os profissionais que operam nestas unidades estão sobrecarregados e, por terem especialização específica, no momento atual, não se encontram disponíveis para contratação. Ou seja, sem leitos, sem médicos e sem enfermeiros. É assustador.
Na tarde desta quarta-feira, 17, Alexandre se reuniu com prefeitos da região e foi categórico: “se for preciso tomar medidas mais drásticas em Franca, é o que será feito”. (Veja abaixo)
Nesta quinta, 18, o prefeito se reunirá com os setores econômicos da cidade em busca de soluções em conjunto, que serão divulgadas com antecedência.
“A situação é grave e muito crítica, já que os setores econômicos e de saúde andam atrelados”, diz Alexandre.
Segundo o prefeito, “as pessoas precisam ficar em casa, é preciso diminuir a circulação da população para conter a disseminação do vírus e desafogar o sistema de saúde”.
Na outra ponta, a população, de uma forma geral, não possui nenhum tipo de suporte financeiro que permita o isolamento de forma correta.
As pessoas clamam pelo direito de trabalhar e isso é mais do que justo, as contas não param de chegar. Mas o risco em Franca hoje é tão imenso que já não há mais o que fazer.
O ‘fique em casa’ de antes não foi obedecido e o resultado estamos vendo agora, da pior maneira possível: uma cidade em colapso.