“A MÚSICA E OS MÚSICOS”

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 16 de outubro de 2019 às 16:52
  • Modificado em 29 de outubro de 2020 às 23:43
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O mundo da música tem despejado muitas fraudes por aí ! Entre tantas delas, artistas medíocres que prosperaram num grau muito acima do próprio talento, o que torna ainda mais trágico o fato de Otis Redding ter vivido tão pouco. Menos de três anos depois do revolucionário disco “Otis Blue: Otis Redding Sings Soul”, gravado em 1965, o avião que levava o astro e sua equipe caiu no Lago Monoma, no Wisconsin, no dia 10 de dezembro de 1967.

Como filho de pastor que era, o gospel estava em seu sangue, mas Otis Blue abrange ainda o soul, o R&B e o pop. Gravado no legendário estúdio da Stax, em Memphis, com um time de músicos que incluía os clássicos M.G.’s, o álbum é um primor. Todos os arranjos foram masterizados pelo próprio Redding.

As faixas misturam músicas originais e versões, duas das quais do mentor de Redding, Sam Cooke, mas a intensidade emocional com que são apresentadas deve-se apenas a Otis. “Respect” mostra um intérprete muito seguro de si, enquanto “Down Valley” é ao mesmo tempo original e suculenta. Há uma versão de “Satisfaction”, dos Rolling Stones que, simplesmente, deixa o vocal de Mick Jagger literalmente “no chinelo”.

O álbum colocou Otis Redding a caminho da fama mundial e ele chegaria ao auge no Festival de Monterey, em 1967, onde empolgou uma platéia predominantemente branca com números como “Try a Little Tenderness”, encerrando com palavras cruelmente proféticas: “Tenho que ir embora, mas não quero”.

Fontes : “1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer”- Robert Dimery

Revista da Música

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Foto: Divulgação

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