Hidrelétrica de Estreito em Pedregulho faz greve contra privatização da Eletrobras

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 12 de junho de 2018 às 07:45
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:48
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Funcionários da Usina Engenheiro Luiz Carlos Barreto de Carvalho (Estreito) também pararam

A Eletrobras completou 56 anos de existência nesta segunda-feira (11) sob greve dos trabalhadores da estatal. Em diversos estados, foi denunciado o avanço da privatização da empresa comandada pelo governo de Michel Temer e pelo presidente da Eletrobras Wilson Pinto. Iniciada à meia-noite desta segunda, a greve de 72 horas deve prosseguir até a quarta-feira (13). O abastecimento de energia está garantido à população. A expectativa é que 24 mil trabalhadores cruzem os braços.

Na região, houve paralisação dos trabalhadores da Usina Engenheiro Luiz Carlos Barreto de Carvalho (Estreito), no município de Pedregulho. 

Para a greve acontecer os eletricitários dialogaram com o Tribunal Superior do Trabalho (TST) que assegurou o direito à manifestação mesmo com o pedido da Eletrobras pela abusividade do movimento. A instância trabalhista também acordou com os trabalhadores o funcionamento de 75% do efetivo responsável pelo abastecimento de energia elétrica.

Aumento da tarifa de energia elétrica, demissões em massa, risco de apagão, deterioração da prestação de serviços são alguns dos prejuízos apontados pelos eletricitários com a privatização da Eletrobras. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a tarifa deve aumentar de imediato 17%.  




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