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Enquanto a inflação brasileira está entre 6 e 7%, o preço da gasolina já subiu 27,8% desde a primeira semana de janeiro de 2021
Os preços da gasolina e do diesel vendidos nos postos brasileiros atingiram, na semana passada, os seus maiores patamares no ano, de acordo com levantamento de mercado da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
São quatro semanas consecutivas de aumento dos preços nas bombas, em ambos os casos.
Prestes a completar cem dias, a gestão de Joaquim Silva e Luna à frente da Petrobras tem optado por reduzir a frequência dos reajustes, mas a estratégia não tem sido suficiente para impedir a inflação nos postos.
Preço nas bombas
Em meio a ameaças de uma possível nova greve dos caminhoneiros, o litro do diesel S-10 (com menor teor de enxofre) foi comercializado, nas bombas dos postos, em média, a R$ 4,660, entre os dias 18 e 24 de julho.
O valor representa uma alta de 0,23% em relação à semana anterior e de 23,8% na comparação com a primeira semana de 2021 (03/01 a 09/01).
Já o litro da gasolina combustível foi vendido, em média, a R$ 5,833, entre os dias 18 e 24 de julho.
O valor se manteve praticamente estável, com ligeira alta de 0,03% na comparação com a semana anterior.
Em relação à primeira semana do ano, no entanto, a alta é de 27,8%.
Segundo a Triad Research, empresa de pesquisa de mercado que trabalha com um número maior de postos que a ANP, o preço diário da gasolina superou, no sábado, a casa dos R$ 6.
No sábado, o combustível era vendido, em média, a R$ 6,003 o litro nas bombas.
Isso significa uma alta de 2,1% em relação ao dia 6 de julho, quando a Petrobras reajustou o derivado em 6,3% nas refinarias, no primeiro aumento anunciado pela estatal na gestão de Joaquim Silva e Luna à frente da companhia.
No caso do diesel, o litro do derivado foi comercializado, no sábado, em média, a R$ 4,748 no Brasil, ainda de acordo com a Triad. O valor representa um aumento de 1,9%, na mesma base de comparação.