Gripe em animais: saiba o que você pode fazer para proteger seu pet!

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 20 de junho de 2021 às 13:30
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A vacina da gripe é importante também para a prevenção de gripe em animais, principalmente no outono e inverno

Vacina da gripe também é importante para a prevenção da doença em animais

 

A vacina da gripe é importante também para a prevenção de gripe em animais, principalmente no outono e inverno, quando a incidência de problemas respiratórios cresce.

“Há duas formas de vacina para os cães: a intranasal, que pinga uma gotinha no nariz do pet, e a injetável, aplicada embaixo da pele. Ambas têm a mesma eficácia”, afirma a veterinária Gabriela Bianchi.

Nos gatos, a proteção é feita com a vacina v4, que previne também contra panleucopenia, calicivirose e clamidiose.

Sintomas

Secreção nasal e ocular, espirros, tosse, prostração, diminuição de apetite e até febre são os principais sinais.

“Mas a gripe pode se agravar e fazer com que o pet desenvolva pneumonia e dificuldade respiratória”, explica Gabriela.

O que fazer?

Para evitar o transtorno, a veterinária orienta que os pets devem ser vacinados ainda filhotes, a partir de três semanas no caso dos cães, e oito semanas no caso dos gatos.

Nos mais velhos, o reforço deve ser feito anualmente.

Por não terem ainda o sistema imunológico desenvolvido, os pequenos são mais vulneráveis a infecções virais e bacterianas.

O mesmo acontece com os idosos, que, em muitos casos, já têm outras doenças associadas e são mais debilitados.

Vale lembrar que tanto filhotes quanto idosos (a partir de 7 anos) fazem parte do grupo de pets mais suscetíveis à gripe.

Nos cães: a gripe em animais, também chamada de tosse dos canis ou braqueobronquite infecciosa canina, é transmitida por meio de vírus pelo ar, secreções respiratórias, contato direito com o cão infectado e objetos contaminados.

Ela pode ser causada pelo vírus da Parainfluenza, pela bactéria Bordetella bronchiseptica ou ainda pela combinação dos dois tipos de agentes ñ e não é transmitida para os seres humanos ou outras espécies.

Nos felinos: a rinotraqueíte felina é transmitida entre os próprios gatos.

Uma das complicações da doença é que, como a mucosa da boca se enche de aftas (lesões ulcerativas), o pet pode parar de comer e beber por causa da dor, debilitando seu organismo.

O tratamento inclui antibióticos e terapia de suporte, como hidratação durante internação e nutrição complementar.

*Informações Alto Astral


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