Quer deixar o sedentarismo? Passar mais tempo em pé já ajuda

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 8 de setembro de 2019 às 17:18
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:48
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Passar mais tempo em pé ajuda a combater os efeitos negativos à saúde de quem é sedentário

Uma pesquisa publicada no periódico Plos One na última semana revelou que passar mais tempo em pé ajuda a combater os efeitos negativos à saúde de um estilo de vida sedentário.

Segundo o estudo, pessoas que passam seis horas do dia em pé queimam 45 kcal mais do que as que passam esse tempo deitadas ou sentadas. “Se tomarmos medidas para combater o sedentarismo, fazendo pequenas mudanças no estilo de vida, como passar mais tempo em pé, podemos reduzir o risco de desenvolver doenças como obesidade ou diabetes tipo 2”, diz Francisco J. Amaro-Gahete, principal autor do artigo.

O estudo observou 53 adultos, que foram classificados em dois tipos: “poupadores” e “gastadores” de energia, dependendo da quantidade de gasto de energia que consumiram ao passar de sentado ou deitado para ficar em pé.

Os poupadores consomem muito pouca energia em suas atividades e, portanto, a diferença entre sentar, deitar ou ficar em pé é praticamente nula para eles. “Mas os gastadores de energia consomem aproximadamente 10% mais energia quando passam de sentado ou deitados para ficar em pé”, explica Amaro.

Como ficar mais em pé

O estudo sugere que, se você trabalha em um escritório, por exemplo, o uso de mesas de altura ajustável facilitam o movimento. “É realmente importante mudar de posição”, comenta Jonatan Ruiz, outro pesquisador.

De acordo com Ruiz, se uma pessoa se levantar, dar 10 passos e se sentar novamente, os efeitos de um estilo de vida sedentário seriam bastante reduzidos. “Devemos educar nossas crianças e jovens, bem como professores, sobre a importância de evitar longos períodos de tempo sentados, para reduzir consideravelmente as consequências negativas de um estilo de vida sedentário, como excesso de peso e obesidade ou o risco de desenvolver doenças cardiovasculares”, sugere.


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