Mais um mês se passa e casas do Copacabana continuam sem solução

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 1 de maio de 2018 às 06:26
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:42
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Vários prazos foram dados por políticos da cidade, mas nenhum foi cumprido

Abril chega ao fim sem que os 406 moradores do Copacabana tenham uma solução. O drama da entrega dos apartamentos se arrasta há anos e eles, embora tenham sido contemplados por sorteio, assinado os contratos e até saibam quais serão seus apartamentos, eles não podem se mudar e continuam pagando aluguel ou morando de favor..

A pendência que impede a liberação das moradias seria burocrática. Como o cartório ainda não recebeu toda a documentação necessária, a liberação para que a ocupação dos imóveis aconteça não pode ser feita.

Paralelamente ao drama da espera, e piorando a situação, vêm as promessas e os compromissos de políticos locais, que marcaram algumas datas que ainda não foram cumpridas, principalmente o vereador Corrêa Neves Júnior (PSD), conselheiro próximo e líder informal do prefeito Gilson de Souza (DEM).​

Mas está claro que a paciência dos contemplados está acabando. Esta mensagem ficou clara no início de abril, quando um grupo de moradores se reuniu em frente o conjunto habitacional e fez uma manifestação pacífica, mas de alerta: se o problema não for resolvido, grande parte dos 406 contemplados está disposta a ocupar os apartamentos por conta própria.

Promessas vazias

Muitas promessas foram feitas e vários prazos já fixados sobre a entrega pelo atual governo. Gilson de Souza realizou um grande evento para fazer a definição dos proprietários de cada apartamento, meses atrás, mas não passou disso. 

As chaves, até o momento, são só uma promessa, mesmo o prefeito já tendo cumprido quase metade de seu mandato. Daí a voracidade das críticas dos contemplados com o prefeito e com Corrêa Neves Júnior. 

Em 2017, o vereador chegou a postar, em seu Facebook, que as famílias poderiam passar o Natal em seus apartamentos, o que não aconteceu. Outros prazos, novas expectativas e a espera continua. A cada novo prazo não cumprido e promessa vazia, a frustração dos contemplados é ainda maior.

O que se vê são datas que não se concretizam, intermináveis reuniões e desculpas diversificadas, que vão somente causando incredulidade nas famílias que aguardam uma solução.

A nova data prometida para a conclusão das obras e entrega das unidades foi o mês de abril, mas novamente o prazo não foi cumprido. Leia mais sobre o assunto:

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