Bebê de 2 meses foi salvo de engasgo 2 vezes em menos de um mês na região de Franca

  • Teo Barbosa
  • Publicado em 10 de março de 2025 às 09:00
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Após conseguir reanimar o recém-nascido, a socorrista informou a mãe que precisava chegar o mais rápido possível ao hospital.

Pela segunda vez, o bebê Ravi, que tem menos de dois meses, foi salvo pela mesma equipe de socorristas da base operacional de uma concessionária em Patrocínio Paulista (SP) após engasgar com o leite materno. O resgate aconteceu há duas semanas, mas as imagens só foram divulgadas no último sábado, dia 8.

Antes, o recém-nascido já tinha precisado de socorro pelo mesmo motivo. O atendimento foi feito no dia 26 de janeiro, por volta das 8h30. A base fica na Rodovia Engenheiro Ronan Rocha (SP-345).

De acordo com a mãe, Lilian Seixas Santos, de 37 anos, o último episódio aconteceu no dia 20 de fevereiro, por volta das 22h.

Manobras de Heimlich

O bebê foi levado por ela e pelo avô até a mesma base operacional. O socorrista Cássio Molina dos Santos conta que foi preciso realizar quatro manobras de Heimlich até Ravi voltar a respirar.

“Graças a Deus, as duas vezes que eu precisei, eu cheguei lá tinha gente pra nos ajudar, foi um transtorno, um sufoco, você pensa ‘agora meu filho morre’ porque é difícil. Mas, graças a Deus, primeiramente, eu agradeço a Deus, depois eu agradeço aos moços que ajudaram”, diz Lilian.

O bebê foi diagnosticado com refluxo, condição que pode aumentar o risco de engasgos.

Primeiro resgate aconteceu em janeiro

Socorrista da Arteris ViaPaulista, Jane Ester Geraldo foi quem realizou as duas manobras de Heimlich (procedimento padrão usado em casos de engasgo) em Ravi. Ela conta que, na primeira vez que o bebê precisou de ajuda, estava sentada quando escutou um pedido de socorro.

“De repente, olhei na porta, a mãe estava entrando com o bebê desfalecido. Peguei ele e, automaticamente, já comecei as manobras de protocolo, coloquei ele no braço, levantei a cabecinha, abri as vias aéreas dele e comecei as manobras. A primeira manobra, voltei com ele pra ver como ele estava e ele não tinha voltado. Voltei novamente, fiz mais uma manobra e nada de voltar. Voltei, olhei, chamei ele pelo nome, na terceira manobra que eu fiz, ele já jogou fora a fórmula.”

Após conseguir reanimar o recém-nascido, a socorrista informou Lilian que precisava chegar o mais rápido possível ao hospital.

Gratidão

Segundo o portal G1 Ribeirão e Franca, a equipe levou o pequeno Ravi para a Santa Casa de Patrocínio Paulista, onde ele recebeu atendimento médico. Foi quando ele foi diagnosticado com o problema de refluxo.

“A gente chegou com ele lá e, graças a Deus, a hora que as enfermeiras chegaram e pegaram ele, ele estava perfeitamente bem, oxigenação perfeita. Isso, pra mim, me deu um alívio, uma sensação de gratidão tão grande”, diz a socorrista.


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