Socorrista da Arteris ViaPaulista, Jane Ester Geraldo foi quem realizou as duas manobras de Heimlich (procedimento padrão usado em casos de engasgo) em Ravi. Ela conta que, na primeira vez que o bebê precisou de ajuda, estava sentada quando escutou um pedido de socorro.
“De repente, olhei na porta, a mãe estava entrando com o bebê desfalecido. Peguei ele e, automaticamente, já comecei as manobras de protocolo, coloquei ele no braço, levantei a cabecinha, abri as vias aéreas dele e comecei as manobras. A primeira manobra, voltei com ele pra ver como ele estava e ele não tinha voltado. Voltei novamente, fiz mais uma manobra e nada de voltar. Voltei, olhei, chamei ele pelo nome, na terceira manobra que eu fiz, ele já jogou fora a fórmula.”
Após conseguir reanimar o recém-nascido, a socorrista informou Lilian que precisava chegar o mais rápido possível ao hospital.
Gratidão
Segundo o portal G1 Ribeirão e Franca, a equipe levou o pequeno Ravi para a Santa Casa de Patrocínio Paulista, onde ele recebeu atendimento médico. Foi quando ele foi diagnosticado com o problema de refluxo.
“A gente chegou com ele lá e, graças a Deus, a hora que as enfermeiras chegaram e pegaram ele, ele estava perfeitamente bem, oxigenação perfeita. Isso, pra mim, me deu um alívio, uma sensação de gratidão tão grande”, diz a socorrista.