Prefeito de Franca Gilson de Souza nega suspensão de aulas de música na CEI

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  • Publicado em 7 de fevereiro de 2019 às 23:17
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:22
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Segundo a Prefeitura, um professor de educação musical será atribuído para oferecer a atividade no Centro

Durante todo o dia desta última quinta-feira, 07 de fevereiro, várias informações circularam em Franca sobre a suspensão das aulas de música oferecidas a 160 aprendizes do CEI (Centro de Educação Integrada), deixando boa parte da população francana indignada.

Diante da grande repercussão da informação, a Prefeitura de Franca divulgou uma nota de esclarecimento, afirmando que as aulas de música não serão suspensas. Segundo a nota, “ao contrário de mensagem que circula pelas redes sociais, um professor de educação musical será atribuído para oferecer a atividade no Centro. De acordo com a legislação vigente, o município é obrigado a, primeiro, atribuir os professores de música para a Educação Básica. Após concluído este processo, é que ocorre a designação de profissionais para assumirem as aulas em projetos paralelos à rede regular, oferecidos gratuitamente pela Prefeitura, como o CEI, que é vinculado à pasta de Esportes, Cultura, Artes e Lazer.

Considerando que a Prefeitura irá convocar dois profissionais de Educação Musical, aprovados em concurso público, a expectativa é que o professor do CEI já seja definido na manhã desta sexta-feira, quando ocorre a atribuição de aulas para a disciplina. A Prefeitura reconhece os benefícios que a educação musical proporciona aos alunos, por ser um valioso instrumento de socialização e convívio para os aprendizes e um facilitador para o desenvolvimento diante da limitação intelectual que eles possuem. Por isso, é prioridade para a administração municipal atribuir um profissional de educação musical para o CEI, mas respeitando os trâmites exigidos pela lei”.

Criado em 1995, o CEI atende gratuitamente 200 aprendizes, em sua unidade instalada no bairro Cidade Nova, com aulas de música, educação física, oficinas ocupacionais, blocos, culinária, artesanato, tapeçaria, mercado de trabalho e informática. São 22 professores especialistas em deficiência intelectual e mais oito funcionários lotados no Centro.


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