País mais feliz do mundo busca mão de obra estrangeira. Veja áreas mais procuradas

  • Robson Leite
  • Publicado em 28 de junho de 2021 às 09:00
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Apesar de ser considerada a nação mais “feliz” do planeta, com uma qualidade e padrão de vida invejáveis, o país nórdico enfrenta escassez de mão de obra.

Já pensou em morar no país mais feliz do mundo? Um lugar com alta qualidade de vida, liberdade, igualdade de gênero, com pouca corrupção, crime e poluição?

A Finlândia está procurando trabalhadores estrangeiros.

Apesar de se líder do ranking do World Happiness Report 2021, a Finlândia está com a mão de obra cada vez mais escassa e quer levar imigrantes para o território.

O país com 5,5 milhões de habitantes tem poucos jovens entrando no mercado de trabalho e muitos idosos se aposentando. Além disso, a taxa de natalidade também é baixa no país escandinavo.

E para movimentar a economia, manter os serviços públicos e cobrir o déficit previdenciário, o jeito é investir em programas de incentivo migratório.

A Finlândia quer aumentar de 20 mil para 30 mil por ano o número de estrangeiros que chegam anualmente para morar por lá, apesar de haver rejeição na sociedade a imigrantes, que reluta em empregar pessoas de fora.

Para isso, o governo finlandês tem apostado alto no programa Talent Boost, semelhante a projetos implementados com sucesso por Portugal na última década.

O projeto prioriza trabalhadores de áreas como saúde, metalomecânica e tecnologia da informação. Startups também são muito bem-vindas por lá.

Preferência por homens solteiros

Para reverter o quadro de ser o país com maior escassez de trabalhadores qualificados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), algumas startups finlandesas se juntaram para criar um site de recrutamento, a fim de atrair talentos estrangeiros.

Enquanto o site não é divulgado, veja aqui informações sobre o trabalho na Finlândia.

As startups “disseram-me que podem fazer com que qualquer pessoa no mundo venha trabalhar para elas em Helsinque, desde que sejam solteiros”, disse o prefeito da capital, Jan Vapaavuori.

O motivo é que lá sobram empregos para homens e faltam vagas para mulheres.

“O problema é que suas mulheres enfrentam sérias dificuldades para conseguir um emprego decente”, concluiu o prefeito.

Com informações da RFI


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