Obesidade em pets: conheça causas, sinais e como evitar o problema

  • Dayse Cruz
  • Publicado em 10 de março de 2024 às 06:00
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Assim como em seres humanos, a obesidade também pode aparecer em pets; confira tudo que um tutor deve saber sobre a doença

Obesidade em pets merece atenção e cuidados – foto Freepik

 

Não é só em seres humanos que a obesidade é uma doença que merece atenção.

Os animais também podem estar fora do peso recomendado, o que facilita o aparecimento de vários problemas de saúde.

Se, entre os humanos, 57,2% estão cima do peso, no mundo dos pets estudos revelam que em média 35% dos cães e gatos vivem com essa questão.

A obesidade em pets é mais comum em certas raças. Segundo a médica-veterinária Dra. Aline Ambrogi, alguns destaques entre os cães são os pugs, beagles, bulldogues, dachshunds, labradores, goldens e rottweilers. Já no caso dos felinos, os gatos sem raça definida (SRD) são os mais predispostos.

Para os tutores, é muito importante saber mais sobre a doença e, assim, conseguir ajudar melhor seu animalzinho a evitar ou, se necessário, tratar a obesidade. Confira informações importantes sobre o tema a seguir:

Causas da obesidade em pets

Dra. Aline explica que uma dieta inadequada e sedentarismo são as principais causadas da obesidade entre os animais.

“A causa mais comum e responsável pelos pets estarem acima do peso é a dieta inadequada, quando o animal ingeri na sua alimentação mais calorias do que se gasta”.

“A soma da alimentação inadequada e a ausência de atividade física faz com que o pet ganhe peso”, salienta a docente do curso de Medicina Veterinária da UniFAJ, do Grupo UniEduK.

Sinais de que o animal está acima do peso

A obesidade em pets pode não ser tão óbvia para os olhos de alguns tutores. Porém, existem alguns aspectos do animal que podem te guiar e ajudar a entender se ele está obeso.

“A melhor dica é perceber se a linha da cintura do animal está evidente. Bichos obesos perdem essa silhueta. Fiquem atentos ainda com os mais peludos, pois o pelo faz com que o dono tenha mais dificuldade de avaliar”, comenta a especialista.

Se a dúvida ainda persistir, o ideal é levar o bichinho para uma consulta com médico-veterinária de confiança.

No hospital veterinário, o pet terá sua condição corporal avaliada por meio de uma escala que varia de 1 a 9, quando 1 significa muito abaixo do peso e 9 muito acima.

Ainda na avaliação, o profissional deve realizar uma análise física completa do animal e solicitar alguns exames complementares, como ressonância e tomografia quando necessário.

Após toda essa avaliação, o médico-veterinário saberá quais medidas e dietas indicar para o dia a dia do cão ou gato.

Dicas para manter o animal ativo e saudável

Algumas recomendações para manter o animal ativo e saudável, evitando a obesidade em pets ou ajudando a tratá-la, são:

Alimentação nos momentos corretos: as refeições devem ser ofertadas de 2 a 4 vezes por dia, com a quantidade específica para cada animal.

Alimentos saudáveis: a alimentação caseira (sem sal e temperos) é a mais saudável, menos calórica e mais nutritiva.

Caso não seja possível, podem ser utilizadas rações com ingredientes de qualidade e sem corantes. Ademais, evite ficar dando petisco ao longo do dia.

Passeios frequentes: as caminhadas são essenciais para a perda calórica, especialmente nos cães, e, aliás, são também ótimas para a saúde no geral.

Todavia, lembre-se de dar preferência a locais abertos e evite o período entre 10h e 16h por conta do sol, respeitando sempre os limites físicos do animal.

Exercícios para gatos: os felinos não necessariamente precisam de passeios regulares, entretanto devem ser estimulados por meio de brinquedos recreativos em casa.

*Informações Alto Astral


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