Franca tem mais de 30 mil pessoas em situação de extrema vulnerabilidade social

  • Marcia Souza
  • Publicado em 12 de agosto de 2022 às 15:00
  • Modificado em 12 de agosto de 2022 às 15:33
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Pelizaro afirma que desaprovou atitude de Alexandre de “tirar casquinha” nos moradores de rua

Câmara de Franca

Pelizaro afirma que desaprovou atitude de Alexandre de “tirar casquinha” nos moradores de rua

O Gilson Pelizaro discursou na Câmara Municipal e destacou o aumento da vulnerabilidade social no município e em todo país.

Segundo o vereador, isso se deve a políticas econômicas governamentais, como por exemplo a redução do ICMS dos combustíveis pelo Estados.

Segundo o parlamentar, a mudança reduziu os repasses para o município destinados ao Fundo Municipal de Assistência.

“A Prefeitura tem usado isso para justificar esse corte e eu acredito que Franca vai perder muito. Me parece que até 2024 serão mais de R$ 30 milhões”, disse.

Ele alertou que isso vai trazer uma série de problemas porque o Orçamento de Franca já é extremamente apertado na questão de investimentos.

“Estamos vindo há dois anos e meio de uma pandemia, onde a vulnerabilidade social aumentou, as pessoas foram para a rua, Franca saiu de 300 para mais de 700 moradores de rua, e saíram disso por que? É lindo passar fome?”, questionou.

Pelizaro falou também sobre sua participação em reunião com Conselho Municipal de Assistência e citou que a cidade tem dez mil famílias em situação de vulnerabilidade social.

“Se você colocar na faixa de três pessoas por família, dá 30 mil pessoas passando necessidade na nossa cidade”, afirmou.
Pelizaro ainda comentou a ação da Prefeitura com a retirada de moradores de rua no antigo prédio da Mogiana.

“Vejo como um projeto piloto, não é para atender as necessidades de todo mundo, e na minha opinião, o Alexandre não poderia ter ido lá gravar um vídeo como se tivesse fazendo uma coisa linda para a cidade, uma limpeza (…) ele está tirando da Estação e vai levar para onde? As coisas não vão ser resolvidas assim”, criticou Pelizaro, que continou.

“É inadmissível tirar casquinha política em cima da condição vulnerável, do morador de rua. É inadmissível qualquer político e qualquer cidadão para tirar fotografia, fazer vídeo para postar e usar politicamente, isso é uma vergonha”, disparou.


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