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Empresários e servidores públicos envolvidos em fraudes na compra de material escolar estão presos preventivamente
Treze envolvidos com fraudes na compra de material escolar tiveram prisão decretada
Nesta terça-feira (9/2), o Judiciário recebeu denúncia oferecida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no âmbito da Operação Dólos. Dos 14 denunciados, 13 tiveram a prisão preventiva decretada pela 1ª Vara Criminal de Orlândia.
Deflagrada em 2 de fevereiro pelo Gaeco e pela Competência Originária da Procuradoria-Geral de Justiça, a Operação Dólos mirou em envolvidos com esquema de fraudes na compra de uniformes e materiais escolares, com atuação em várias regiões do Estado de São Paulo.
De acordo com o apurado, há participação de diversas empresas, sendo que várias delas apenas de fachada.
Foi possível verificar ainda que algumas dessas empresas venciam procedimentos licitatórios, mas a prestação do serviço era terceirizada, em certos casos para empresas do mesmo grupo empresarial, em uma verdadeira confusão empresarial e patrimonial.
Para se favorecer nas licitações, os criminosos corrompiam servidores públicos, que inseriam nos editais cláusulas direcionando a contratação para alguma das empresas do grupo.
Outra estratégia usada era se juntar a outras empresas situadas em várias regiões do Estado e combinar o fracionamento do objeto da licitação, de modo que todas as empresas ganhassem parte do certame.
Os valores referentes aos contratos dessas empresas com os órgãos públicos ultrapassam R$ 40 milhões.
As investigações continuam diante da grande quantidade de material apreendido. Prosseguem em apuração os delitos de corrupção ativa e passiva, formação de cartel, lavagem de dinheiros e fraudes licitatórias.