Alerta de golpe: Pix é utilizado para novas fraudes com métodos já conhecidos

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 1 de maio de 2021 às 12:30
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Pix, sistema recente de transações bancárias, vem sendo utilizado por fraudadores que usam métodos já conhecidos para aplicar golpes

golpes pix

Pix, recente sistema de transações bancárias, vem sendo utilizado para golpes

 

Pix vem sendo utilizado por fraudadores que usam métodos já conhecidos para aplicar golpes.

De acordo com o Banco Central, isso não é uma falha de segurança no novo sistema de pagamento.

O Pix é novo, mas os golpes são antigos. Segundo a autoridade monetária, cabe ao usuário precaver-se para não ser lesado.

“Em situações de medo ou ganância, pare e pense no contexto e se faz sentido. Então, tome domínio da situação”, disse o chefe-adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, Carlos Eduardo Brandt.

Segundo os participantes do evento, o Pix representa apenas um meio de pagamento, que não está relacionado diretamente ao descuido de quem cai numa fraude.

Os principais golpes são: pedido de dinheiro por aplicativo de mensagem clonado (Whatsapp ou Telegram) de amigos e conhecidos; SMS, e-mail ou ligações que pedem atualização de cadastros com links para páginas falsas e lojas virtuais falsas que jamais enviam os produtos comprados.

Nessas situações, o Pix, de acordo com o Banco Central, é mais seguro que os mecanismos tradicionais de transferência.

Isso porque a ferramenta fornece as informações do receptor do pagamento, como nome completo e parte do número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ).

Cabe ao usuário conferir os dados de quem recebe a transferência.

Dicas

No caso de clonagem de aplicativos de mensagens, deve-se telefonar para a pessoa para confirmar o pedido de dinheiro.

No caso de atualizações cadastrais que resultem na clonagem da conta bancária, o cliente jamais deve clicar em links enviados e deve ligar de volta para a instituição financeira para perguntar se os dados bancários estão em dia.

Em relação a lojas virtuais falsas, o usuário deve primeiramente verificar se o endereço da página, que se parece com o da loja original, tem alguma letra trocada e desconfiar de produtos e de serviços em condições supervantajosas.

Por fim, o consumidor pode tentar navegar no site para ver se a página é verdadeira.

Para evitar ter o Whatsapp ou o Telegram clonados, os especialistas recomendaram não confirmar códigos enviados por supostos pesquisadores de opinião que pedem para avaliar o trabalho ou falsas empresas de telefonia e instituições financeiras que alegam problemas de segurança.

Esse código, enviado por mensagem de texto, representa o login da conta permite ao golpista acessar o aplicativo.

Outra recomendação é ativar a verificação em duas etapas, disponível nos aplicativos, que introduz um código adicional e impede o acesso instantâneo à conta.

*Informações Agência Brasil


+ Segurança