Quando envelhecemos, passamos a dormir menos. Saiba porque isso acontece

  • Marcia Souza
  • Publicado em 25 de dezembro de 2022 às 14:00
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Especialistas explicam motivos que levam os idosos a ter menos necessidade de dormir que as pessoas mais jovens

Especialistas explicam motivos que levam os idosos a ter menos necessidade de dormir que as pessoas mais jovens

Ter um sono de qualidade e regular é essencial para que as energias sejam recuperadas, para a manutenção do equilíbrio do nosso organismo, consolidação da memória, regulação da temperatura corporal e para manter a mente descansada.

Por esses e outros motivos, a hora de dormir é um dos momentos mais importantes do dia, extremamente revigorante e que deve ser aproveitado da melhor forma possível.

Entretanto, quando conversamos sobre o assunto com os idosos, é normal que eles comentem sobre a ausência de sono, das noites mal dormidas, da redução do período de descanso ou até mesmo da grande necessidade de cochilar durante o dia.

Conforme envelhecemos, é normal perdermos a capacidade de manter um sono regular. Leva-se mais tempo para adormecer, o sono tende a ser mais leve, os despertares noturnos acontecem com mais frequência e, na maioria das vezes, o tempo de sono necessário para ter um descanso efetivo também diminui. Mas você sabe por que isso acontece?

Confira alguns fatores que influenciam no sono dos idosos.

Diminuição da melatonina

Recém-nascidos tendem a dormir de 14 a 17 horas por dia, já na primeira infância esse tempo reduz para 11 a 14 horas, na adolescência de 8 a 10 horas e na fase adulta de 7 a 9 horas.

Isso acontece porque a melatonina, o hormônio que avisa o nosso organismo que está na hora de dormir, tem seu pico máximo aos três anos de idade e, conforme os anos vão passando, sua produção diminui.

Para você entender melhor, uma pessoa de 60 anos apresenta metade da melatonina de um adulto de 20 anos. Essa diminuição reduz a facilidade de pegar no sono e faz com que os despertares sejam mais constantes.

A melatonina também é conhecida como o “hormônio da juventude”, uma vez que a partir dos 40 anos, a capacidade de produzi-la cai consideravelmente.

Essa disfunção pode ser associada à irregularidade do ciclo de temperatura corpórea e do ciclo do sono vigília. Por esses motivos, alguns idosos chegam a dormir de 6 a 7 horas fracionados durante o dia e a noite, ou até menos.

É importante deixar claro que, em casos recorrentes de noites em claro acompanhadas de cansaço excessivo durante o dia, é preciso procurar por um médico, para melhor avaliação.


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