compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Após o reencontro, Flock recebeu tratamento vip: foi tomar um belo banho e, depois, ao veterinário
O sábado nublado não ofuscou a alegria do entregador de roupas Wiliiam Souza. O rapaz de 19 anos, após três dias angustiantes, pode abraçar seu cachorro, o labrador Flock, após seu desaparecimento.
O reencontro aconteceu no Quadrado da Urca, no Rio de Janeiro, parada de barcos, por ter sido um pescador a encontrar o cão, que estava no mar, perto das Ilhas Cagárras.
“Desde o momento em que entrei no barco, assoviei e ele já foi levantando a orelha e balançando o rabo, meu coração disparou. Flock veio na minha direção, mordeu a coleira que estava na minha mão, indicando que queria que eu a colocasse nele. Fiquei bastante emocionado”, contou William, morador da comunidade Cerró Corá, no Cosme Velho.
O rapaz estava acompanhado da namorada, amigos e familiares. Todos fizeram a maior festa ao verem o cão. William agradeceu aos pescadores, que deram comida e água para Flock.
“O pescador disse que ficou impressionado com o quanto ele nadou. Foi de Copacabana até as Cagárras. Foi lá que o pescador ouviu o latido. Quando parou o barco, Flock entrou no mar e foi resgatado” relatou o dono do cachorro, que acredita que o animal tenha fugido de casa para segui-lo.
“Acho que ele foi pelo faro me seguindo. Eu trabalho em Botafogo, em uma lavanderia, e ele foi visto lá. Mas acho que ficou desnorteado com barulho, aglomeração, porque ele não é de rua, fica mesmo em casa. E acabou indo para Copacabana. Por algum motivo que não sei, ele entrou no mar”.
Após o reencontro, Flock recebeu tratamento vip: foi para um pet shop tomar um belo banho. Depois, foi levado ao veterinário para saber sobre condição de saúde.
“Foi constatado que ele está bem, apenas cansado. E que perdeu peso esses dias. Mas, agora, estamos todos juntos, ele vai recuperar o que perdeu”, disse o entregador, que viu a vida volta a lhe sorrir.
“Eu não tinha mais vontade nem de trabalhar. Mas tinha que, aos trancos e barrancos, seguir em frente. Agora, está tudo bem, o final não poderia ter sido mais feliz”. As informações são do jornal “Extra”, do Rio de Janeiro.