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Dentre as justificativas mais comuns para não ir ao ginecologista, aparecem respostas como “não preciso
Pesquisa divulgada em fevereiro pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), mostrou que 13% das brasileiras nunca foram ou não costumam ir ao ginecologista.
A pesquisa, realizada em parceria com o Datafolha, ouviu 1.089 mulheres a partir de 16 anos, de todas as classes sociais, em todo o Brasil. Dentre as justificativas mais comuns para não ir ao ginecologista, aparecem respostas como “não preciso, estou saudável” (33%) e “não considero importante ou necessário” (22%).
O estudo também constatou que apesar da maioria das brasileiras (76%) ter ido a um médico ginecologista há até um ano atrás, vale ressaltar que cerca de duas a cada dez foram há mais de um ano.
“Essa é uma realidade a ser mudada porque as mulheres precisam saber da importância da ida regular ao ginecologista para prevenção de doenças como o câncer de colo de útero, câncer de mama e infecções causadas por doenças sexualmente transmissíveis”, afirma o médico ginecologista Luiz Alberto Ferriani, diretor clínico do Sinhá Hospital Materno Infantil.
Apesar do número preocupante de mulheres que não vão regularmente ao ginecologista, a pesquisa mostra ainda que quando questionadas sobre a especialidade médica mais importante para a saúde delas, 68% das entrevistadas citaram a ginecologia.
“É importante lembrar que a ginecologia é a porta de entrada da paciente para uma assistência básica de saúde. É por meio do ginecologista que muitas acabam descobrindo a necessidade de consultar com outros especialistas, como cardiologista, por exemplo”, explica Ferriani.