Cidades da região de Franca podem ter uma Rota do Café e ainda incrementar o turismo

  • Teo Barbosa
  • Publicado em 12 de maio de 2021 às 17:00
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Existe um grande potencial numa região tradicional de produção de café e que até hoje não foi devidamente aproveitado

Numa ampla região territorial existem inúmeras fazendas produtoras de café com a tradição de séculos

Uma ação inédita pode trazer à Franca e região desenvolvimento e geração de renda tanto para os produtores rurais quanto para o setor de turismo.

A união de esforços é que tem possibilitado o desenvolvimento do projeto.

Fazem parte de sua elaboração a empresa IG2P – Inteligência em Gestão de Políticas Públicas — e a Agência Pedregulho.

Chancelam o projeto a AMSC – Associação dos Produtores de Cafés Especiais da Alta Mogiana e a ACIF – Associação do Comércio e Indústria de Franca, que apoiarão o projeto com capacitação aos proprietários rurais e empresas que forem receber os turistas em suas indústrias e comércios.

São mais de dez propriedades cadastradas no roteiro inicial, espalhadas por diversas cidades da região como Altinópolis, Batatais, Claraval, Cristais Paulista, Franca, Ibiraci, Jeriquara, São Sebastião do Paraíso e São Tomás de Aquino.

Para Márcio Palma Resende, presidente da AMSC, “essa é uma ação que visa gerar renda, empregos e desenvolvimento em Franca e região”.

Segundo ele, as cidades terão oportunidade de receber pessoas de vários lugares para conhecerem não apenas o processo produtivo cafeeiro, mas também o setor comercial de Franca, amplamente diversificado.

Segundo Leandro Valadão, proprietário da Agência Pedregulho, “nós sabemos todo o potencial turístico que a região tem. Me surpreendi muito com a estrutura dos locais e, claro, com a receptividade dos proprietários”.

O projeto se encontra na fase final de levantamento de dados das propriedades cadastradas e visitas técnicas para definição de detalhes quanto aos roteiros.

Tudo isso está sendo acompanhado de perto pelos técnicos da Agência Pedregulho e pelos gestores da IG2P, empresa especializada na elaboração, desenvolvimento e acompanhamento de políticas públicas.

Márcio Resende destaca a importância de contar com técnicos capacitados e que de fato conhecem a realidade da região, pois podem ajudar e muito na elaboração desta ação para incremento econômico da Alta Mogiana.

Para Leandro, “o momento atual é ideal para a estruturação da ação, para que assim que a pandemia amenize, possamos iniciar as visitações e aproveitar a demanda por turismo rural que tende a surgir nos próximos meses”.

A expectativa é de que a rota do café possa receber os primeiros visitantes no segundo semestre de 2021, provavelmente na época da florada da próxima safra, o que pode valorizar ainda mais os passeios programados.


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