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Suspeita de promotores é que grupo teria se envolvimento em fraudes que superam R$ 26 milhões
Os irmãos e ex-prefeitos de Igarapava, Sérgio Augusto de Freitas – Serginho, e Carlos Augusto de Freitas – Carlão, que foram presos sobre suspeita de envolvimento com caso de fraude em licitações na Prefeitura de Igarapava já foram trazidos para a Delegacia Seccional de Franca, onde serão ouvidos pelos Promotores da Operação Pândega.
Serginho (que também foi vereador e esteve envolvido na morte do ex-prefeito da cidade Gilberto Soares dos Santos – Giriri, de quem foi vice), e Carlão foram presos na manhã de hoje (10) junto com outras quatro pessoas, inclusive um empresário de tradicional família de Pedregulho, que também são suspeitas de participarem do esquema fraudulenta, segundo promotores do Gaeco – Grupo de Combate ao Crime Organizado.
Os presos são suspeitos de envolvimento em um esquema de fraudes e desvio de verbas em licitações de R$ 26,4 milhões nos últimos quatro anos.
Batizada de Pândega, a operação foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, com apoio da Polícia Militar.
Em nota, o Gaeco informou que mandados de busca e apreensão foram cumpridos em 32 endereços em Igarapava, Franca, Pedregulho, Ribeirão Preto e Delta (MG). Entre os presos está um irmão do ex-prefeito, uma ex-servidora municipal e três empresários.
“No período de 2013 a 2016, a organização criminosa fraudou procedimentos e dispensou indevidamente licitações, especialmente para prestação de serviços de transporte de pacientes da área da saúde e de estudantes, favorecendo determinadas empresas”, diz o comunicado.
Os contratos firmados somam R$ 26.417.912, ainda segundo a Promotoria, que também investiga desvio de verbas em licitações para obras e prestação de serviços de publicidade da Prefeitura de Igarapava.