De 281 para 14 mil: casos de chikungunya crescem 5.000% no estado de São Paulo

  • Joao Batista Freitas
  • Publicado em 9 de dezembro de 2021 às 11:00
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Saúde do Estado diz que neste ano já foram confirmados 14,3 mil casos da doença até o mês de novembro, contra 281 casos em 2020

Os casos confirmados de chikungunya no estado de São Paulo cresceram mais de 50 vezes em 2021, ou 5.000% na comparação com todo o ano passado, segundo a Secretaria Estadual da Saúde.

Neste ano já foram registrados 14,3 mil casos confirmados da doença até o mês de novembro, contra 281 casos em 2020. Pelo menos cinco pessoas morreram por causa da doença neste ano, segundo a gestão estadual.

Em 2019, 315 casos de chikungunya foram registrados pelas autoridades, sem nenhum óbito.

A Secretaria da Saúde afirmou que “há tendência de aumento da doença devido à sazonalidade, pois [a doença não foi muito intensa] nos últimos três anos”. A informação é do portal G1  São Paulo.

Chikungunya no estado de SP

2021 – 14,3 mil casos confirmados e cinco mortes;

2020 – 281 casos confirmados em 2020 e nenhuma morte;

2019 – 315 casos confirmados e nenhum óbito.

Por causa do explosão de casos da doença em 2021, a secretaria informou que elaborou neste segundo semestre o primeiro Protocolo de Manejo Clínico de Chikungunya do país, com o objetivo de auxiliar os municípios no enfrentamento a doença.

“Este manual foi idealizado com o propósito de estabelecer diretrizes para suspeita clínica, diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos casos, servindo de subsídio a gestores, profissionais e usuários dos serviços de saúde”, declarou a secretaria.

Aedes aegypti

A chikungunya é transmitida pelo mesmo mosquito que transmite a dengue e o zika vírus, o Aedes aegypti.

Diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) apontam que o combate ao mosquito é trabalho das prefeituras municipais em todo o país.

Porém, a gestão estadual afirma que o enfrentamento ao mosquito é “uma tarefa contínua e coletiva, uma vez que cerca de 80% dos criadouros estão em residências”.

As principais medidas de prevenção são:

deixar a caixa d’água bem fechada e realizar a limpeza regularmente;

retirar dos quintais objetos que acumulam água;

cuidar do lixo, mantendo materiais para reciclagem em saco fechado e em local coberto;

eliminar pratos de vaso de planta ou usar um pratinho que seja bem ajustado ao vaso;

descartar pneus usados em postos de coleta da Prefeitura.


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