Neste ano já foram registrados 14,3 mil casos confirmados da doença até o mês de novembro, contra 281 casos em 2020. Pelo menos cinco pessoas morreram por causa da doença neste ano, segundo a gestão estadual.
Em 2019, 315 casos de chikungunya foram registrados pelas autoridades, sem nenhum óbito.
A Secretaria da Saúde afirmou que “há tendência de aumento da doença devido à sazonalidade, pois [a doença não foi muito intensa] nos últimos três anos”. A informação é do portal G1 São Paulo.
Chikungunya no estado de SP
2021 – 14,3 mil casos confirmados e cinco mortes;
2020 – 281 casos confirmados em 2020 e nenhuma morte;
2019 – 315 casos confirmados e nenhum óbito.
Por causa do explosão de casos da doença em 2021, a secretaria informou que elaborou neste segundo semestre o primeiro Protocolo de Manejo Clínico de Chikungunya do país, com o objetivo de auxiliar os municípios no enfrentamento a doença.
“Este manual foi idealizado com o propósito de estabelecer diretrizes para suspeita clínica, diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos casos, servindo de subsídio a gestores, profissionais e usuários dos serviços de saúde”, declarou a secretaria.
Aedes aegypti
A chikungunya é transmitida pelo mesmo mosquito que transmite a dengue e o zika vírus, o Aedes aegypti.
Diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) apontam que o combate ao mosquito é trabalho das prefeituras municipais em todo o país.
Porém, a gestão estadual afirma que o enfrentamento ao mosquito é “uma tarefa contínua e coletiva, uma vez que cerca de 80% dos criadouros estão em residências”.
As principais medidas de prevenção são:
deixar a caixa d’água bem fechada e realizar a limpeza regularmente;
retirar dos quintais objetos que acumulam água;
cuidar do lixo, mantendo materiais para reciclagem em saco fechado e em local coberto;
eliminar pratos de vaso de planta ou usar um pratinho que seja bem ajustado ao vaso;
descartar pneus usados em postos de coleta da Prefeitura.