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De acordo com médico, soluços persistentes por mais de dois dias requerem atenção e, a partir de sete dias de crise, é recomendado avaliação profissional
Soluço não é uma doença, mas requer atenção profissional quando a crise passa de 7 dias
Nos últimos dias, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reclamou que estava sofrendo crises de soluço e, nesta madrugada, ele foi levado no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília.
Ao longo da última semana, o presidente chegou a relatar que as crises de soluço duravam dias e, além do incômodo, ele disse a apoiadores que estava ficando sem voz, em alguns momentos, por causa disso.
O neurocirurgião Fernando Gomes explica o que acontece quando a pessoa apresenta este quadro.
“Na prática, o que acontece é um reflexo. O soluço não é uma doença, mas uma manifestação desagradável e faz com que o diafragma, o músculo que faz a divisão da cavidade toráxica da abdominal, seja estimulado diferente durante a expiração e afeta a glote, que provoca o som típico de soluço”, explicou Gomes.
De acordo com o médico, soluços persistentes por mais de dois dias requerem atenção e, a partir de sete dias de crise, é recomendado avaliação profissional.
Entre as causas para o soluço, Fernando Gomes citou refeições pesadas, bebidas quentes e excesso de bebidas alcoólicas.
“Pessoas com gastrite ou refluxo gastroesofágico também têm esse reflexo estimulado, às vezes, de maneira persistente”, destacou.
“Estresse psicológico e até mesmo um susto ou emoção muito forte provoca o soluço e, da mesma maneira, consegue interferir tirando o indivíduo desse padrão”, afirmou o médico.
“A dica básica é prestar atenção na própria respiração porque o soluço entra dentro do nosso reflexo mais básico, que é a inspiração e expiração. Muitas vezes ficar tranquilo, fechar os olhos e prestar atenção voluntária na respiração pode ajudar.”
*Informações CNN