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No antigo “curso ginasial” era
comum entre estudantes inventar definições diferentes das matérias estudadas,
com o propósito de auxílio à memória. Na época, inventei minha definição de
“História”.
“A História é a
sucessão dos sucessos sucedidos sucessiva e sucedaneamente, sucedendo-se
sucessivamente à sucessão dos sucessos sucedidos; e sucedida sucessivamente à
sucessão dos sucessos a se sucederam sucedaneamente! ”
Infantilidade da idade
e geradora de alguma confusão, mas bem próxima do que ocorre nos dias atuais.
Com um complicador: já incorporamos à linguagem literária a palavra
“Estória”, de tal maneira que “História” seria o registro real dos fatos e
“Estória” o registro de ideias ficcionais. Em linguagem mais simples:
“Estórias” não são reais, são inventadas: romances, contos, boatos crônicas,
novelas, filmes… Fantasiosas: escritas, orais, representadas…
Todavia, ocorre no
Brasil outro complificador: as manifestações dos políticos: escritas ou
faladas, são dificilmente classificáveis. Basta verifica o que
ocorreu dos últimos doze anos até hoje.
Tantas são as versões,
principalmente na Administração Pública, na vida política, econômica e
social do país que a quantidade de informações e as tentativas de confundi-las
resultam na mais discutida e desesperançada confiança nas manifestações dos
políticos e seus asseclas na tentativa de obscurecer e encobrir os fatos. Os
fatos Históricos de que a corrupção generalizada foi e ainda é a maior
destruidora de toda a História do país, EM TERRA DEVASTADA!
A revelação e
divulgação dos fatos levantados pelo Judiciário, Procuradoria da Justiça,
Polícia Federal, imprensa livre e outras fontes, não há como não concluir,
lembrando S. S. Eliot (1888-1965), o grande marco aterrador da poesia do século
XX – obra única que “condensa o medo, a alienação e a desilusão que acometeram
o Ocidente após a Primeira Guerra Mundial.” – PIOR: HOJE A QUERRA É AQUI!
Continua
na próxima edição
*Esta coluna é semanal e atualizada às quintas-feiras.