Pix, a ideia brasileira que está sendo copiada e adotada por vários países

  • Teo Barbosa
  • Publicado em 14 de setembro de 2022 às 18:00
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O Pix foi elogiado por instituições como o Banco de Compensações Internacionais, uma espécie de banco central dos bancos centrais

O Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) inicia neste mês os testes do seu sistema de pagamentos instantâneos, o FedNow. Espécie de versão americana do Pix, ele promete revolucionar a forma como se envia e recebe dinheiro na maior economia do mundo.

Enquanto isso, no Brasil, o Pix “original” está próximo de bater a marca recorde de R$ 1 trilhão em transações realizadas em um único mês, e caminha para replicar sua experiência em outros países, como Colômbia e Canadá.

De acordo com notícia da CNN Brasil, a expectativa do Fed é de lançar o sistema entre maio e julho de 2023. Nesta sua reta final de desenvolvimento, o projeto-piloto do FedNow vai iniciar a fase de testes técnicos, com a participação de mais de 120 instituições.

Em paralelo, o Fed já começa a envolver outras instituições interessadas na nova solução, mas que ficaram de fora do projeto-piloto.

Todos os tamanhos

A promessa do BC americano é de que o FedNow esteja disponível a instituições financeiras de todos os tamanhos nos EUA. E, assim, conecte empresas e famílias americanas, facilitando os pagamentos em uma economia onde o cheque — que no Brasil praticamente desapareceu do dia a dia — ainda é presença frequente.

Segundo notícia da CNN Brasil, o FedNow deve transformar a forma como os pagamentos são feitos na maior economia do mundo, propiciando “ganhos substanciais” para famílias e empresas por meio de transferências de dinheiro instantâneas.

Tal como o Pix, a nova ferramenta vai funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana.

Adesão

No Brasil, o Pix é operado por mais de 770 instituições, segundo o Banco Central. Por conta da facilidade de mandar e receber dinheiro, e também pelo fato de não ter taxas, a adesão dos brasileiros ao novo sistema foi uma explosão.

A quantidade de chaves do Pix, mais de 478 milhões, é o dobro da quantidade de habitantes no país, de 212,7 milhões, conforme estimativa mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já o total de usuários soma mais de 131,8 milhões, sendo 122 milhões de pessoas físicas.


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