Após ajuda, vendedor de cachorro quente pede: “Por favor, parem de depositar”

  • Entre linhas
  • Publicado em 23 de maio de 2020 às 22:41
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:45
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Com dificuldade financeira por conta da Covid-19, Barruada, comoveu a web por ato de honestidade e gratidão

Honestidade de Barruada, que diz ter arrecadado o suficiente com as doações, comoveu a internet (Foto: Reprodução)

A crise econômica no Brasil que veio junto com a pandemia do coronavírus vem deixando vários comerciantes descapitalizados e milhares de outros trabalhadores informais sem renda alguma. 

Você mesmo deve conhecer pelo menos uma pessoa que está com dificuldade financeira dentro de casa. 

Com Joaquim Antônio, infelizmente, o enredo não foi diferente. Conhecido pela alcunha de Barruada, ele é um popular vendedor de cachorro-quente que tem seu ponto em frente ao Colégio Salesiano Recife, na Rua Dom Bosco, área central da capital pernambucana. 

Quem estudou lá com certeza o conhece, afinal, há mais de 30 anos Barruada trabalha no local.

Recentemente, Barruada, que com a pandemia ficou sem renda, usou as redes sociais para pedir ajuda financeira aos conhecidos. 

Sensibilizados, alunos e ex-alunos, sobretudo do Salesiano, se juntaram e começaram a doar dinheiro para o vendedor. 

A corrente do bem deu mais que certo. Na última quarta-feira, 20, começou a circular nas redes sociais um vídeo de Barruada não só agradecendo a generosidade de todos, como pedindo para que as pessoas parassem de doar, pois o arrecadado já era mais do que suficiente. 

O ato de honestidade e gratidão comoveu a web.

“Aqui é Barruada, que pediu ajuda a vocês. A gente estava olhando a conta que vocês fizeram os depósitos, e queria que vocês parassem um pouco, por favor. O que vocês me ajudaram já da para eu vencer a batalha. Se eu precisar, eu peço de novo a vocês. Muito obrigado mesmo pela ajuda, vocês me ajudaram muito. Muito obrigado”, agradeceu Joaquim Antônio, ou, para os que já tiveram o prazer de comer seu cachorro-quente, Barruada.

*O Povo


+ Cotidiano