Repórter curou Covid-19 com ivermectina: “Não vou esperar estudos”, diz

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 16 de julho de 2020 às 16:04
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:59
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William Fritzke condenou jornalistas que demonizam tratamentos ainda não comprovados

Mais um dos quase 2 milhões de brasileiros que foram contaminados com a Covid-19, o repórter policial William Fritzke fez questão de relatar nas redes sociais o período em que lidou com a doença e a importância do tratamento com medicamentos que ainda não são comprovadamente eficazes.

Felizmente, o caso de Fritzke e sua família, que também foi contaminada por ele, teve um desfecho positivo e, segundo ele, “todos estão bem”. O repórter atribui a cura ao tratamento com ivermectina e azitromicina.

“Eu já voltei a trabalhar. Já passei pelo médico e está tudo bem. Fui orientado a tomar a medicação e foi bem tranquilo. Lá em casa todo mundo tomou”, disse.

Fritzke destacou ainda que os efeitos colaterais da ivermectina não são sérios e que o risco da evolução da Covid-19 é muito mais grave do que algumas reações indesejadas ao vermífugo.

“Entre você ter algum efeito adverso, o que é esperado nesse tipo de remédio, e você se salvar da Covid-19, que matou milhares de pessoas no mundo, é muito melhor você arriscar. Quantas milhões de pessoas morreram por usar ivermectina ou azitromicina? Não existe esse dado”, falou.

Ele pergunta: “Agora, quantas já morreram de Covid? A azitromicina é um remédio seguro e a ivermectina no máximo vai matar os vermes no corpo da pessoa. Então eu uso, recomendo e todo mundo que usou aqui em casa apresentou melhora”, relatou.

Ainda antes de ser diagnosticado, Fritzke disse em seu Instagram que o tratamento que seguiu foi aprovado por outros cinco médicos, além da própria médica que o atendeu.

“Eu conversei com outros cinco médicos, um deles especialista em Covid-19, todos avalizaram meu tratamento. […] Não há nada que comprove a eficácia desses remédios contra a Covid ainda, mas eu não vou esperar esses estudos”, disse.

Fritzke também deu um duro recado aos colegas de profissão que, segundo ele, estariam “criando o caos” ao condenarem o tratamento com medicamentos que ainda não haviam tido comprovação científica.

“Eu vi que alguns jornalistas já estão batendo no uso da ivermectina. Quando você está no desespero, com sintomas da Covid-19, e você liga a TV e vê gente morrendo, se o médico te mandar tomar pedra, você vai tomar pedra”.

Ele disse que, para esses jornalistas que só sabem criticar, “o dia que vocês pegarem Covid, caso peguem, e o médico receitar ivermectina, hidroxicloroquina, e até azitromicina, falem para o médico “não, eu vou esperar sair uma pesquisa científica”. 

Ele completa: “Até lá, fiquem em casa tomando água. Cada um é livre para fazer o que quiser. Se o médico avaliza, você acredita no médico. Parem de criar o caos se vocês nem pegaram doença para saber como é. As pessoas querem se curar, querem viver. Temos que ter a cura sim, mas até lá se o remédio é confiável, qual o máximo que vai fazer mal? Matar o vermes?”, ironizou.

William Fritzke e a família foram diagnosticados com Covid-19 há poucos dias, mas adotaram o protocolo da ivermectina e azitromicina logo nos primeiros sintomas. Segundo o repórter, toda a família está curada e já não transmite mais o vírus.


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