Mais essa: Uso contínuo de aparelhos eletrônicos pode causar problemas na pele

  • Nina Ribeiro
  • Publicado em 8 de fevereiro de 2022 às 20:00
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Apesar de serem constantemente associados a problemas de vista, os equipamentos eletrônicos também podem fazer mal para a pele

Aparelhos eletrônicos, tablets e smartphones emitem luz azul, grande vilão para a saúde da pele

 

Apesar de serem constantemente associados a problemas de vista, os equipamentos eletrônicos também podem fazer mal para a pele – e tudo por causa de um grande vilão: a chamada “luz azul”.

Em entrevista à CNN, o dermatologista Luan Lôbo explicou o que é a luz azul e quais males ela pode trazer para o corpo humano.

“A luz azul faz parte do chamado ‘espectro de luz visível’ e é emitida tanto pelo sol quanto por fontes artificiais”.

“Dependendo do tempo e da intensidade da exposição, a gente pode aumentar na pele o chamado ‘estresse oxidativo’, que pode acarretar no envelhecimento mais intenso e também no surgimento de manchas”, disse.

O termo refere-se à liberação de radicais livres e substâncias que podem estimular a melanina e levar a um processo de envelhecimento precoce, segundo Fernando Gomes.

O médico também explicou que a luz azul, embora chamada dessa forma, não significa necessariamente que a tela do aparelho esteja azul. A expressão, na verdade, foi cunhada para designar a radiação presente nos produtos.

A radiação pode parecer inofensiva, mas o uso contínuo é prejudicial à saúde, causando alteração nas células. Nestes casos, o melhor a se fazer – por mais estranho que pareça – é o uso de filtro solar.

De acordo com Gomes, mesmo em um ambiente fechado, a aplicação do protetor é importante e pode fazer a diferença.

“Os dermatologistas falam muito sobre isso e existe um motivo. Sabemos da correlação entre o câncer de pele e os raios ultravioletas, e acaba sendo um grande aliado para quem trabalha em ambientes fechados e constantemente tem contato com esses eletrônicos. Ou seja, hoje em dia, praticamente todo mundo”, afirmou.

O neurocirurgião destacou que os estímulos luminosos emitidos por celulares já fazem parte da rotina do ser humano, ressaltando que existe um período “seguro” para a utilização dos aparelhos sem causar grandes riscos à saúde – o que não dispensa o uso de barreiras de proteção.

Entre os cuidados, Gomes também falou da importância de procurar um médico especialista na área.

“Depois das barreiras de proteção, consulte um dermatologista, porque sempre existem dicas, estratégias e orientações de cremes, pomadas e coisas que se pode fazer para prevenir o envelhecimento precoce e o melasma”, concluiu.

*Informações CNN


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