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​A cada dia, os
francanos têm investido mais em segurança. Os casos de furtos em
residências ocorrem em todas as regiões da cidade e os marginais
não miram mais apenas os bairros que concentram pessoas com maior
poder aquisitivo e casas da periferia também são constantemente
arrombadas.

Para evitar tais
ocorrências, a população recorre a diversos recursos e paga para
isso. Entre os investimentos mais comuns em segurança estão
vigilância privada, monitoramento por câmeras, cercas elétricas,
alarmes, entre outros.

Cassiano Riqueti
trabalha em uma fábrica de Franca. Sua mulher, Cíntia, é atendente
de farmácia e juntos têm salários de aproximadamente R$ 3,5 mil.
Foi exatamente o valor que gastaram com a instalação de alarmes e
câmeras em sua residência, na zona norte de Franca. “Várias
casas já foram invadidas. Embora não tenhamos muita coisa de valor,
queremos preservar o que possuímos. Como trabalhamos o dia todo,
decidimos nos precaver”, disse o rapaz.

Cayro Santos mora na
zona sul. A saída que encontrou foi outra: comprou um cão da raça
rotweiller para tomar conta da residência onde mora com os pais. E
sua ação já surtiu efeito. “Todo mundo em casa trabalha e já
tinham tentado entrar. Pouco tempo depois que pegamos o cachorro,
encontramos o portão arrombado e marcas de sangue no chão de alguém
que tentou entrar e foi mordido. Depois disso, nunca mais”, afirmou
o rapaz, que gasta cerca de R$ 250 mensais com os cuidados com o
cachorro.

Um lado bom desses
investimentos é que hoje a cidade está praticamente toda monitorada
pelas câmeras e isso tem ajudado a polícia a identificar muitos
autores de diversos delitos pela cidade. Um exemplo foi a prisão dos
marginais que, recentemente, assassinaram um frentista na zona sul e
foram identificados pelo circuito de filmagem. Sem isso, o crime
poderia passar impune.

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