Calvos têm mais risco de câncer de pele, dizem médicos. Saiba evitar

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 17 de dezembro de 2023 às 12:30
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Durante o verão, com mais atividades realizadas ao ar livre, dermatologistas alertam para o risco de câncer no couro cabeludo em calvos

Homens calvos e carecas devem redobrar os cuidados com a exposição ao sol -foto Freepik

 

Calvos ou pessoas com cabelos ralos têm um maior risco de ter câncer de pele. Os dermatologistas alertam que por o couro cabeludo mais exposto, uma pele mais delicada, aumentam as chances do desenvolvimento deste tipo de tumor.

Além da delicadeza, o topo da cabeça, junto com o rosto, são os principais locais atingidos com mais agressividade pelo sol, por serem constantemente expostas, portanto sofrem mais com o aparecimento de cânceres.

“A falta de cabelo expõe o couro cabeludo de forma direta aos raios solares. Os fios são uma proteção para a cabeça, assim como as roupas formam uma camada propícia ao nosso corpo para nos proteger e evitar que o sol acometa a nossa pele. Daí a necessidade de passar o protetor solar na cabeça também em calvos”, explica a dermatologista Bethânia Cavalli, do Hospital do Servidor Público Estadual, de São Paulo.

Calvos devem reforçar exames

Segundo Bethânia, ainda contribui ao risco o fato de que o topo da cabeça não pode ser examinado com frequência pela própria pessoa.

Portanto, ela pode se dar conta de manchas ou de feridas que surgem nesta região apenas de forma tardia.

“O autoexame na pele é eficaz, mas há partes do corpo que nossos olhos não alcançam, por isso é preciso visitar o médico todos os anos no caso de ser alguém do grupo de risco. Quanto antes se fizer o diagnóstico, maiores são as chances de cura”, alerta.

A proteção inclui a utilização de bonés e chapéus, especialmente na praia ou em ambientes com excesso de sol.

Pessoas calvas devem usar também o protetor solar no topo da cabeça como estratégia de cuidado da pele.

O câncer de pele

O câncer de pele pode aparecer de duas formas: melanoma (que pode ter metástase e atingir camadas mais profundas da pele) e não-melanoma (mais superficial).

O não-melanoma é o câncer de maior incidência, mas o de menor mortalidade se tratado adequadamente.

As principais causas da doença são a exposição excessiva ao sol de forma recorrente sem proteção adequada de filtro solar, além de histórico familiar de parentes com câncer.

Pessoas com pele e cabelos claros têm a maior propensão a ter a doença.

*Informações Metrópoles


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