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O Brasil pode atingir o pico de 1,3 milhão de infectados por dia pela Covid-19 em meados de fevereiro por causa da disseminação da variante Ômicron, apontam estimativas da Universidade de Washington, divulgadas pela CNN Brasil.

As projeções incluem não só casos positivos confirmados, mas também estimativas de quem se infectou e nem chegou a testar.

Essa nova onda promete ser um “tsunami” de casos em relação a tudo que se viu na pandemia até agora. Conforme os pesquisadores americanos, o país já deve ter hoje mais de 430 mil pessoas se infectando todos os dias.

Franca

Se a previsão se confirmar para o Brasil e a situação se mantiver nas condições desta semana, Franca poderia registrar mais de 2.000 casos de contaminação de covid-19 por dia no começo de fevereiro.

Embora nenhuma autoridade da área de saúde pública ou privada admita uma eventual confirmação dos estudos americanos, a simples possibilidade gera calafrios em vários setores, principalmente o médico/sanitário.

Mas preocupa outras áreas, que temem o retorno às limitações ou mesmo fechamento.

Diferente do início

Além disso, diferente do início da pandemia, o governo federal não acenou com auxílio para os municípios.

Embora com as devidas reservas, é bem provável que a questão tenha sido analisada no gabinete do prefeito Alexandre Ferreira.

Tanto é que o primeiro movimento foi recriar leitos de UTI para covid, embora em pequena quantidade. O segundo passo foi convocar uma reunião dos prefeitos da região para a próxima segunda-feira (10).

Discussão regional

A reunião com os prefeitos da região tem sentido porque na área de saúde pública o atendimento mais complexo é feito em Franca. Adotar política de prevenção pode ser um passo importante para impedir que a previsão da universidade americana se torne realidade.

Cidades de menor porte têm registrado números mais elevados de contaminação pela variante ômicron, como é o caso de Araraquara, já na casa dos mil casos diários. Neste sábado, a cidade confirmou 760 casos e mais de 2 mil pessoas em quarentena.

Em Franca, ainda existe um componente complicador: muitas pessoas estão fazendo testes em farmácias. Mesmo os casos positivos não são comunicados à Vigilância Epidemiológica, o que provoca a subnotificação.

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