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O período do sono é fundamental para o cérebro e diversos processos que ele realiza durante a vigília
O período do sono é fundamental para o cérebro e diversos processos que ele realiza durante a vigília
Uma matéria interessante foi veiculada pelo site Novo Dia – WWW.novodia.com.br – na última semana tratando da importância do sono.
O convidado que falou a respeito do assunto foi o neurocirurgião Fernando Gomes. Ele respondeu dúvidas enviadas pelos telespectadores sobre como ter uma boa noite de sono.
O tema foi motivado por um debate anterior, promovido também pelo Novo Dia, sobre os impactos que o trabalho híbrido na pandemia causam no sono.
Mas outros fatores, como incertezas profissionais, tensão com pandemia e problemas financeiros advindos da economia ainda fora do eixo, formam uma mistura que pode detonar o seu sono.
Gomes explicou que há uma variação pessoal sobre a quantidade de horas necessárias para o descanso à noite, no entanto, existe uma média geral da população, independente de fatores como gênero ou peso, por exemplo.
“Mas há relação direta com a idade. Recém-nascidos dormem muito, entre 14 horas e 17 horas, em média. Isso porque o corpo está se desenvolvendo e faz parte da necessidade do aprimoramento metabólico e celular”, disse.
Adultos
Já para adultos, o médico explica que o número reduz entre 7 horas e 9 horas necessárias de sono. “São as famosas ‘8 horas de sono’”, afirmou. “Em idosos, a necessidade tende a reduzir um pouco, e fica entre 7 horas e 8 horas de descanso.”
“Isso é uma média, pois sabemos que o período do sono não é um contínuo. Se utiliza como forma de métrica a quantidade de horas porque acaba sendo mais fácil”, disse Gomes.
O neurocirurgião destacou que o período do sono é fundamental para o cérebro e diversos processos que ele realiza durante a vigília.
Reestruturação
O profissional explica que é necessário, para a formação da memória, reestabelecimento do corpo e organização das experiências vividas no dia anterior.
Há também o controle da pressão arterial acontecendo e o sistema imunológico se desenvolvendo.
“Quem dorme mal ou pouco tem mais chance de pegar gripe ou resfriado, pois sua imunidade tende a estar mais baixa”, explicou.
Idosos
No caso dos idosos, normalmente, a quantidade de horas dormidas é menor, pois a quantidade de melatonina, o hormônio do sono, diminui com o passar dos anos.