Ano novo, vida velha…

  • mmargoliner
  • Publicado em 2 de janeiro de 2017 às 13:50
  • Modificado em 2 de janeiro de 2017 às 13:50
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Primeira segunda feira do Ano de 2017 nos lugares onde se adota o Calendário Gregoriano (Ocidente). 

Estive lendo sobre marcação de tempo, Calendários… coisa bem complicada essa. Em geral eles se baseiam nos ciclos do Sol e/ou da Lua, que são os objetos celestes que mais chamam a atenção do homem. Existem algumas exceções como o Calendário dos Maias (2.000 a 1.500 AC) que além da Lua e do Sol, baseava-se também no planeta Vênus.  

Existem indícios que em eras pré-históricas,  já se preocupavam em contar o tempo de alguma maneira; e isso parece ser uma necessidade do homem, tanto como uma forma de orientação no tempo, organização de tarefas, como psicológicamente. Manter-se em um local onde não seja possível diferenciar dias e noites é insano.

Na Europa, há 20.000 anos, caçadores riscavam traços em pedaços de ossos e madeira, possivelmente contando os dias entre fases da Lua. Há 5.000 anos, os Sumérios tinham um Calendário bem parecido com o nosso, com um ano dividido em 12 meses de 30 dias, o dia em 12 períodos e cada um desses períodos em 30 partes. Há 4.000 anos, na Babilônia, havia um calendário com um ano de 12 meses lunares que se  alternavam em 29 e 30 dias, num total de 354 dias. Os egípcios também fizeram um calendário baseado nos ciclos lunares, mas depois notaram que quando o Sol se aproximava da “Estrela do Cão” (Sírius), estava próximo do Nilo inundar –  isso acontecia em ciclos de 365 dias. Com base nesse conhecimento eles fizeram um Calendário com um ano de 365 dias, possivelmente inaugurado em 4.236 AC. Essa é a primeira data registrada na história. Quando Cabral chegou ao Brasil,  nossos índios mediam o tempo pelos ciclos lunares.  

Mas o que muda realmente de um ano a outro?

Nada muda, exceto o ciclo que recomeça… de maneira mais ou menos previsível em cada regiao. A natureza tem suas surpresas, principalmente com a ação do homem, mas de maneira geral podemos dizer que tudo continua em seu devido lugar a seu devido tempo.

Mas cada um de nós pode e deve, psicologicamente, aproveitar esse recomeço de ciclo, para também fazer um recomeço, realizando alguns arranjos no cotidiano, mudanças de atitude em diversos setores, de forma a melhorar a qualidade de vida e ter melhor aproveitamento do tempo. Porque nosso tempo aqui é finito. Temos que aproveita-lo da melhor maneira possível!

Agora é a hora!


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