Voluntariado pontode partida, não ponto final

  • Construindo Cidadania
  • Publicado em 13 de abril de 2021 às 16:29
  • Modificado em 13 de abril de 2021 às 16:29
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157 – Roberto Ravagnani é palestrante, jornalista (MTB 0084753/SP), radialista (DRT 22.201), conteudista e Consultor especialista em voluntariado e responsabilidade social empresarial. Voluntário palhaço hospitalar desde 2000, fundador da ONG Canto Cidadão, da IPA Brasil e da AFINCO, Associado para o voluntariado da GIA Consultores no Chile, fundador da Aliança Palhaços Pelo Mundo, Conselheiro Diretor da Rede Filantropia, sócio da empresa de consultoria Comunidea, criador e gestor de eventos filantrópicos, porta voz pela ONU, Membro Hub One, Líder Internacional de Yoga do Riso, Conselheiro de Relações Sociais e Familiares do Instituto i. s. de desenvolvimento e sustentabilidade Humana, Diretor da rádio Tom Social e Associado da VRS Consult da Guatemala. www.robertoravagnani.com.br

Acredito na tecnologia e na “melhoria” de todos os serviços prestados pelo terceiro setor e neles estão incluídos os do serviço Voluntário.

Importante capacitar e tornar os voluntários cada vez mais aptos para as atividades que desenvolvem, mas míope são os que só se preocupam com a medição e a comparação com outras nações, destes serviços e até mesmo a tradução dele em valor monetário.

Nossa preocupação como gestores do trabalho voluntário deve estar focado em dar cada vez mais foco no gesto, na força, na mobilidade, na interação e no resultado por ele gerado, dando força a sua voz e aumentando sua influência nos campos de decisões, pois eles não ouviram falar, não ficaram sabendo, não assistiram no noticiário, eles estão no “front” vivendo todas as experiencias, portanto melhor do que ninguém sabem as reais necessidades e como resolve-las, por isso a necessidade de serem valorizados e ouvidos pelos tomadores de decisão.

A pandemia nos trouxe um novo voluntariado, o voluntariado sem fronteiras, que consegue atuar a distância e com bons resultados, independente de ações presenciais, que não deixam de existir e serem fundamentais, com essa nova pratica, ele o voluntário se aprofunda nas questões locais mas não perde de vista as ações globais e tenta fazer uma intersecção entre elas, por isso o movimento dos ODS foi e continua sendo importante para a formação de todos os voluntários, exatamente para facilitar a globalização do resultado das ações locais.

O voluntariado é uma ferramenta potente e será cada vez mais demandado em crescimento para atendimento de uma população cada vez mais nômade por vontade ou necessidade, as alterações climáticas presentes, a fome latente, a proteção das causas, entre outras demandas em evolução no planeta.

O voluntariado pode e deve ser ensinado e para isso será crucial a valorização do trabalho existente e o ensino de forma regular de crianças e jovens para essa ferramenta que pode e está sendo um grande diferencial, sem o devido reconhecimento, no cuidado e manutenção de nossa sociedade.

A educação terá um papel importante na disseminação deste conteúdo de forma não acadêmica, mas de forma atrativa e informativa, para mostrar seu potencial de transformação pessoal e social.


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