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A São José diz que se a paralisação continuar, ela continuará sem receita e será ainda mais difícil efetuar o pagamento dos funcionários, fornecedores e despesas já contratadas.
São José afirma que foi à Justiça para garantir um mínimo de ônibus em circulação em Franca
A São José, concessionária que opera o transporte coletivo urbano em Franca, divulgou uma nota oficial no começo da noite deste domingo, dizendo que entrou hoje (20) com uma ação judicial para conseguir atender a população usuária.
A transportadora pede à Justiça a garantia de uma frota mínima para conseguir prestar o serviço essencial à população.
A concessionária, que teve a sua saúde financeira ainda mais abalada desde o início da pandemia, ficou sem receita alguma durante o período de lockdown.
Durante duas semanas, por força de decreto municipal, como nenhum passageiro foi transportado, a concessionária não conseguiu efetuar o pagamento dos seus compromissos com os seus funcionários e fornecedores.
Desconforto
Na nota oficial a São José esclarece que, em momento algum, teve a intenção de trazer qualquer tipo de desconforto aos seus funcionários e à população.
Desde o início do ano passado houve queda acentuada no transporte de passageiros, além dos constantes reajustes nos preços do diesel, pneus, mão de obra, peças e acessórios, lubrificantes, veículos e demais componentes da ‘cesta de transporte’.
Segundo a empresa, esses fatores combinados (queda na demanda e reajustes elevados nos insumos, aliado à falta de revisão no custo do passageiro transportado) impactaram diretamente o caixa da concessionária.
Paralisação
Segundo a empresa, todas as informações são de conhecimento da Prefeitura de Franca e da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Franca (Emdef), órgão responsável pelo transporte e trânsito no município.
A São José entende que, caso a paralisação realizada pelo Sindicato dos Rodoviários for mantida por tempo indeterminado, além do prejuízo à comunidade francana, ela continuará sem receita e, dessa forma, será ainda mais difícil efetuar o pagamento dos funcionários, fornecedores e as demais despesas fixas e variáveis já contratadas.