Bitcoin cai e se aproxima da temida “cruz da morte”. O que isso pode provocar?

  • Cláudia Canelli
  • Publicado em 21 de junho de 2021 às 08:00
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Se isso acontecer, o Bitcoin pode arrastar o resto do mercado de criptomoedas para baixo, apesar de muitos delas não estarem próximas de suas próprias ‘cruz da morte’.

Parecendo um padrão, cotação da Bitcoin influencia a cotação de todas as demais criptomoedas

Tudo o que sobe tem que descer — mas nem sempre da forma que se espera.

Essa é a Lei da Gravidade do físico e matemático Isaac Newton, que além de servir como base para a criação do GPS, é uma realidade também no mercado de criptomoedas.

O Bitcoin já caiu mais de 40% desde o preço histórico em março deste ano.

A correção no preço da moeda digital nos últimos dias está fazendo o Bitcoin se aproximar da temida cruz da morte, um padrão usado na análise técnica que antecipa mais quedas no preço com uma taxa de erro muito baixa.

Colocando de uma forma mais simples, os gráficos de preço do Bitcoin mostram que a moeda digital está prestes a se deparar com um evento raro e sinistro, considerado o arauto da escuridão.

Cruz da morte

Segundo o site livecoins, o padrão técnico em questão envolve o cruzamento da média móvel de 50 dias abaixo da média de 200 dias.

Isso geralmente causa uma correção descendente abrupta ou prolongada no preço de um ativo e sinaliza que a tendência de baixa continuará por algum tempo.

O caso oposto é a cruz dourada, quando a média móvel de 50 dias cruza acima da média de 200 dias, sinalizando um mercado em alta prolongado.

Como como pode ser visto no gráfico abaixo, o preço médio da moeda digital dos últimos 50 dias está prestes a cruzar o preço médio dos últimos 200 dias – a temida cruz da morte.

 

Conforme o gráfico, a cruz da morte parece iminente para o Bitcoin. Mas isso não significa necessariamente que a criptomoeda cairá inevitavelmente no curto prazo. Só que a recuperação pode demorar mais.


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