Bancos e plataformas terão de informar como se remuneram ao vender investimentos

  • Bernardo Teixeira
  • Publicado em 9 de julho de 2021 às 09:00
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É preciso deixar claro se a remuneração do profissional que atende o cliente é impactada de acordo com o produto distribuído

A expectativa é a de que a transparência irá beneficiar o modelo fiduciário, porque o investidor ainda desconhece esse modelo.

Não foi a mudança mais aprofundada que muita gente estava esperando, mas é um primeiro passo.

A partir de 14 de julho, os distribuidores de produtos financeiros, como bancos e plataformas, terão que informar em suas páginas na internet como se remuneram ao comercializar cada tipo de investimento.

É nessa data que entra em vigor uma autorregulação da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) que visa ampliar a transparência na venda de produtos de investimento, dando mais segurança e informação aos clientes.

Uma notícia publicada pelo site 6 Minutos diz que as instituições financeiras terão que informar como se financiam: se através de uma parte da taxa de administração de fundos, pela taxa de performance, taxa de distribuição ou corretagem, entre outros modelos de remuneração.

Quais as principais novidades? 

Além da forma de remuneração em si, os distribuidores, como bancos e plataformas de investimento, terão que informar, por exemplo, se a remuneração do profissional que atende ao cliente, como o gerente ou agente autônomo, é impactada dependendo do produto.

A expectativa é a de que a transparência maior irá beneficiar o modelo fiduciário, como é chamado. O investidor brasileiro ainda desconhece esse modelo.

Com a nova regra, mesmo que o valor não seja explicitado, pelo menos fica claro para o investidor como o distribuidor está sendo remunerado por aquele investimento.


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